➤ capítulo quarenta e nove

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Estar cara a cara com Seojun causava uma certa adrenalina no interior de Taehyung. Ele e Jeongguk haviam chegado há alguns minutos no batalhão - este que estava repleto pelos cadáveres de policiais - e agora estavam de frente para o Kim mais velho.

- Veio acabar com o seu próprio pai? - o homem perguntou, em uma voz carregada de puro deboche e orgulho. Mesmo estando em seus últimos momentos de vida, Seojun não deixaria de inflar o seu próprio ego.

Naquele momento Taehyung percebeu o quão Seojun e Namjoon eram parecidos; tal descoberta o fez sentir nojo.

- Vim resgatar a minha paz - o ômega disparou, fitando seriamente os olhos de seu genitor - E para isso você precisa morrer.

- É justo - o homem preso a correntes deu de ombros, aceitando a sua sentença - Então é isso que vocês chamam de karma? - sorriu - Devo estar pagando o meu ainda na Terra - divagou.

- Karma, destino... Chame do que quiser - Jeongguk disse, ríspido - Mas não se preocupe, você irá para o mesmo lugar que Namjoon e Bogum estão - piscou com um dos olhos.

O Jeon se afastou e logo voltou com uma barra de ferro em mãos. Ele viu o olhar de Seojun vacilar, tanto por suas palavras ditas anteriormente quanto pelo objeto em suas mãos.

- Últimas palavras, sogrinho... - o loiro debochou.

- Podem me matar, mas no final das contas vocês também irão para o mesmo lugar que eu - o Kim cuspiu as palavras.

- A gente sabe disso - Taehyung também se aproximou - Afinal não existe nenhum santo aqui.

- Mas a diferença é pelos quais motivos você faz as coisas erradas, e nós sabemos que você fazia para alimentar o seu ego alfa medíocre - Seojun pôde ver os olhos de Jeongguk se tornarem vermelhos - Eu posso ir até para o inferno, mas eu faço questão de te mandar primeiro para lá - ao final da frase, o Jeon acertara o primeiro golpe usando a barra de ferro contra o alfa preso.

Seojun grunhiu de dor, mas logo em seguida não houve mais tempo para que ele gritasse. Os golpes se tornaram certeiros, seguidos e rápidos; fazendo se formar aos poucos uma poça de sangue abaixo do corpo do mais velho.

- Minha vez - o ômega tomou a barra de ferro, agora, manchada de sangue das mãos do namorado e começara a desferir mais golpes no corpo fraco de Seojun.

Os golpes só cessaram quando a presença de Seojun não fora mais sentida, denunciando a sua morte.

O barulho da barra de metal se chocando contra o chão ecoou por todo o porão. Taehyung respirou fundo, mirando agora os olhos de Jeongguk que lhe fitava de volta.

- Conseguimos... - murmurou.

- Conseguimos - o Kim assentiu, soltando um sorriso aliviado.

- Achei muito bonito essa coisa toda de vingança - uma terceira voz se fez presente no recinto - Mas é meio mórbido pensar que o filho do meu chefe o matou.

- Delegado Park - Taehyung engoliu a seco.

- Kim e Jeon... Nunca achei que veria pessoas que carregam este sobrenome juntas novamente - suspirou.

- Espero que nem tente nos prender - o lupús disparou - Por que será em vão.

- Eu sei, Jeongguk. Eu conheço muito bem a sua reputação e com quem você ainda - o homem removeu os óculos de seu rosto - Não sou tolo e nem obcecado igual o falecido Seojun - fitou por instantes o corpo morto do citado - Tentar lhe prender seria um atentado a minha própria vida, e bem, eu gosto de continuar vivo.

- E o que vai fazer? - o Kim questionou - Vai nos deixar livres, mesmo sabendo que matamos o Seojun?

- Vou - o homem deu de ombros - Seoul não é a minha cidade, só estou aqui de passagem até colocarem novos policiais e depois volto para Jinhae-gu - Jinyoung se aproximou do casal - O que vocês fizeram não é problema meu. Mas aconselho que não fiquem na Coréia, porquê uma hora ou outra irão conectar tudo o que aconteceu à vocês, e então vocês estão fodidos.

Love with a Criminal • taekook Onde histórias criam vida. Descubra agora