A Prisioneira

David

David:

Minha vida não era lá uma das melhores. Eu sempre fui muito feliz quando criança. Mas vocês sabem, quando tá tudo indo muito bem a gente tem que começar a desconfiar. Pois é, tudo desabou tão rápido. Primeiro minha mãe que foi internada pelo vício maldito de drogas e depois meu pai que faleceu por causa de um AVC.

Eu já tinha 17 quando comecei a tomar um rumo na vida. Sai de casa e comecei a trabalhar, nunca tive notícias da minha mãe, não sei se ela tá viva,morta, não me importa mais.

Um dia eu estava em um dia normal de serviço, quando eu vi uma menina passando do outro lado da rua. Sabe quando você olha pra alguém e já começa a se emocionar achando que vai casar com a pessoa? Tadinho, eu era tão jovem.

Depois de dias e dias enrolando como um menino de 14 anos, tomei coragem de chegar na menina e marquei com ela para sair. Eu acho que no começo ela achou que eu era louco mas aceitou de boa. É, nem eu sabia que eu literalmente era.

Depois de semanas saindo e quase engatando para um namoro, a garota disse que não queria mais nada comigo. Eu fiquei inconformado, não admitia, me tornei obsessivo por ela, fora de si.

Um dia, vi ela saindo de um bar e entrando num beco,indo em direção a sua casa, quando eu cheguei de repente e agressivamente nela, a pegando pelo pescoço e apertando. Ela se debatia contra mim batendo em meus braços com sinal para que eu a soltasse. Eu não parei. Eu estava com tanta raiva que nem percebi quando ela já estava sem vida

Merda, o que eu tinha feito?

Vendo a merda toda, eu levei o corpo para uma mata, um pouco afastada, cavando um buraco e jogando o corpo lá.

Agora era só esperar. Esperar para que eu não fosse descoberto.

Bem, comecei a matar por prazer mesmo. As vítimas eram todas mulheres. Algumas eu matava para me deliciar do sofrimento, outras eu mantinha algum tipo de relacionamento e quando eu via que não dava certo despachava, não matava, para não desconfiarem.

Já fazia um tempo que eu observava a vida da pobre garota Lis, confesso, ela sempre me chamou muita atenção.

Ela era típica do perfil que eu precisava.

E admirava

Sempre a via saindo da faculdade e fazendo todos os dias o mesmo percurso até sua casa. Às vezes via ela indo para o shopping e indo a algumas festas com os amigos.

Tão doce e ingênua, tão delicada.Seus curtos cabelos batendo no ombro, sua boca rosada, suas bochechas sempre coradas, era ela.

Com Lis eu queria fazer algo diferente.

Sempre fiz isso, sempre observei minhas vítimas, sempre as estudei antes de fazer qualquer besteira. Um errinho e pronto,dá tudo errado. Eu sei que da última vez eu fiz besteira, eu dei uma pequena brecha para toda aquela merda acontecer. Mas passado é passado e eu continuei seguindo em frente, não é atoa que estou aqui, preparado para qualquer oportunidade.

Eu só tinha que esperar o momento certo para agir. E esse momento não demorou muito.

Logo vejo a pequena garota sentada chorando no banco da praça.Abro um grande sorriso de orelha a orelha. Eu acariciava meu bastão olhando para a minha presa.

Sabia exatamente o motivo da sua tristeza. O velho do pai dela. Sempre fez papel de bom moço mas eu sabia que ele era só um personagem

E quando Lis passa em direção às luzes da cidade, com apenas uma batida forte em sua cabeça ela desmaia.

Olho para os dois lados vendo se não tinha ninguém

É claro que não, está muito tarde para ter alguém na rua, a não ser algum bêbado ou algum morador de rua

Pego a garota em meus braços sem esforço algum e a levo em direção ao carro. Levarei Lis embora desse zona, mal sabe ela que o pior está por vir, claro, se ela se comportar direitinho não terá prejuízo algum, caso ao contrário...

Estaciono meu carro na garagem, e saio com Lis em meus braços. A levo até um dos quartos da casa e a deito na cama, agora é só esperar a bela adormecida acordar.

Farei tudo que eu tenho em mente e é melhor que tudo ocorra como planejado

Estalo o pescoço e depois de um longo suspiro tomo um banho e me deito

--------------------

Um pouco do nosso querido David 😁

Bjjs❤️