O desconhecido - Kuroken [ Em correção ]

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No dia seguinte foram visitar Tendou que estava acordado apesar de estar fraco, enquanto faziam isso Kageyama ficou responsável por investigar algumas informações e Hinata ficou com ele.

Agora todos estavam na sala de Kageyama (na verdade é a sala de kuroo mas ele não usa então o moreno se apossou).

- Então o que descobriu? - o moreno pergunta encarando os de olhos azuis

- Senhor Kozume Kioshi, era o dono de uma fábrica de brinquedos famosa por fabricar gatos de pelúcia o qual eram chamados de "Kenma" em homenagem ao filho dele, pai aos 27 anos, seu filho se chamava Kenma Kozume como já sabem. - ele disse de forma calma chamando a atenção dos demais - Sim, kenma é filho dele, apesar disso toda informação sobre sua esposa foi destruída. Não temos nada sobre ela. - ele suspirou

Todos olhavam kenma, esperavam uma reação feliz ou chorosa mas ele estava paralisado, kuroo tossiu chamando a atenção de todos para si.

- Então, existe informações além dessa?

- Sim, apesar de não saber sobre a mãe dele, sabemos sobre sua tia. Seu nome era Suzy, elas eram gêmeas e aparentemente ela (suzy) não se dava bem com a irmã. Ela era pediatra.

- Acha que ela pode estar envolvida nisso? - Kenma disse

- Se acharmos uma foto dela, consigo descobrir isso. - Bokuto disse

- Tem mais duas coisas que me deixaram com quase certeza que de fato ela é a culpada. A primeira é que seu aniversário é no dia 11/02, igual a marca do kenma. Isso poderia indicar que ele seria um presente para ela. - Kagyema fala e kuroo o encara

- E qual seria a segunda coisa? - Akaashi quem fala

- Quando trabalhava como pediatra, ela usava seu nome mas todos a chamam por um pseudônimo por ela ser muito elegante. - o moreno de olhos azuis levanta ficando frente a sua mesa

- E qual seria? - Kuroo pergunta

- Eles a chamavam de madame.

[...]

- Como assim ainda não acharam onde ele está? Pra que eu pago vocês seus inúteis? - a mulher grita de forma brava com seus homens

- Madame, ele não está em lugar algum, invadimos a casa que eles estavam antes mas não tem nada lá. - um dos capangas falam enquanto Nishiki o chuta forte

- Meu doce kenma deve estar sentindo falta do meu amor, a culpa é sua. -a mulher diz antes de sair

Suzy Kinkuchi era uma pediatra com um futuro formidável, era recém formada e já estava quase contratada, mas foi quando sua irmã roubou seu brilho.

Sami estava noiva do homem que sua irmã sempre amou e agora estava grávida, isso encheu suzy de ódio, ela deveria está ali.

Então ela bolou um plano, faria um sequestro e mataria Kioshi, ficaria com o sobrinho o daria amor, um amor que só ela poderia e merecia dar a ele.

Com o tempo esqueceram do caso já que não tinha corpos e ela começou a se entendia de ter apenas o sobrinho.

Com a ajuda de algumas pessoas, ela conseguiu transformar o subterrâneo em uma espécie de prisão, onde sequestraram crianças que tinham famílias problemáticas.

Ela faria todas elas serem amadas, claro que com o tempo pedófilos se interessavam por essas crianças e ela cedia, mas, com Kenma não.

Para terem seu kenma tinham que pagar um preço alto e era assim que ela mantia o lugar.

Kenma era sua mercadoria preciosa e agora estava sem ele.

- Eu já perdi o inútil do Hinata, mas meu kenma não pode ser amado por outra pessoa, ele tem que ser amado por mim. Ele ama receber meu amor, e ser tocado por todos. Ele tem que receber amor. - a mulher diz olhando para o espelho de forma lunática

- Madame se me permite. -Nishiki diz entrado no local onde ela estava - Creio que sei quem levou seu precioso kenma

- Quem? me diga agora mesmo -a mulher o segura pela gola da camisa o vendo sorrir

- Um detetive chamado Kuroo Tetsurou, ele é alguém que eu quero acertar contas então me deixe cuidar disso. - ele pediu e a mulher do solta o encarando

- Por quê o interesse nisso do nada, quem é ele?

- Kuroo Tetsurou é meu irmão. - o homem diz e sai do local

[...]

Dois dias depois da visita do pessoal, Tendou teve seu enfermeiro trocado, era agora um homem de cabelos negros e olhar frio.

Ushijima não gostava dele, a forma como ele olhava o seu Tendou lhe dava nojo.

Era madrugada e o rapaz dormia - tentava pelo menos - quando ouvi a porta abrir, provavelmente o homem vinha trocar o soro do ruivo.

Estava tudo normal até Tendou começar a agoniar, ele então abriu os olhos e viu o homem injetando oxigênio na veia de Tendou.

Levantou rápido e o prendeu contra a parede, não queria fazer barulho mas o homem não colaborava, ele tinha um bisturi nas mãos e cortou a bochecha de Ushijima, ele tentou tomar da mão alheia mas foi impossível.

Então ele deu um mata leão no homem quando teve a chance, e para sua surpresa ele começou a rir.

- Suas últimas palavras? - Wakatoshi disse em tom grave

- Ela vai pegar vocês.

Dito isso, Ushijima quebrou o pescoço do homem e rapidamente chamou alguém para ajudar Tendou que ainda agonizava na cama.

[...]

- Você gosta do cara sério né? O de cabelo preto - Kenma pergunta para Hinata

- Sim, gosto ao ponto de querer beijar ele de verdade. - o rapaz corou

- E você kenma, também gosta do cara alto né? O kuroo te olha de uma forma fofa

- A-acho que sim, ele me trata bem. Quero sempre estar com ele, até nos beijamos uma vez, foi rápido mas eu gostei. - confessou corando também

- Ele viu sua marca? - Hinata pergunta - Kageyama viu a minha, ele a beija toda noite antes de dormir e diz que isso me torna especial - ele fala animado

- sim, ele já viu e também disse que ela não me deixa feio.

- Acho que ele gosta de você, espero que vocês fiquem juntos. - ele sorriu para o amigo que pronunciou tais palavras

[...]

Na sala estavam os detetives buscando arquivos que pudessem ajudar, mas não havia nada sobre Suzy ou sua irmã, estavam encrencados se continuassem assim.

Estava um completo silêncio quando o telefone de Kageyama tocou.

- Alô?

- Kageyama sou eu! Preciso te contar algo

- Pode falar, estou seguro.

- Se preparem, ela vai atacar vocês em breve. Pelo que eu sei até agora, o planejado é pegar kenma vivo e matar o resto.

- Em breve quando?

- Amanhã pela tarde. Ela declarou guerra e não vai parar até que alguém morra.