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Lev estava em frente ao enorme portão da mansão Kozume com sua entrega dentro do carro funerário que ele estava dirigindo e ao mostrar seu colar para os guardas de segurança, que o deixaram passar, sabendo que ele era o entregador.

Depois de passar pelo portão, o platinado removeu o caixão de Kuroo com a ajuda de Daishou e colocou-o em uma espécie de maca, arrastando-o para a grande porta onde ele tocou o sino e esperou alguns segundos até que uma mulher veio ao seu encontro.

- Senhor Haiba?  - ela perguntou, olhando para o caixão atrás do homem, e ele acenou positivamente. - Entre, por favor. - ela deu-lhes passagem e assim e fizeram.

- A quem devo entregar ? - Ele fala observando o local nada limpo

- Ao médico. - a mulher respondeu simplesmente, imediatamente fazendo um sinal para indicar onde ele está.

O platinado, em seguida, bateu no caixão duas vezes, era o sinal.

- Espere dois minutos, senhor. Com sua permissão.

E ela saiu do lugar onde o tinha deixado.

Lev e Daishou  assistiram à cena, e após ela sair repararam que era um escritório onde estavam, e tinha alguns livros médicos na parede, presos em uma prateleira.

Na verdade, seria o médico que examinou o corpo de Kioshi pelo que a ficha indicava, seu nome era Haru.

Isso era ruim… O homem estava em maus lençóis.

O platinado não duvidou disso, especialmente a partir do dia em que ele começou a perguntar aos seus contatos sobre as crianças que estavam indo para o abate e eles disseram que havia um certo médico aproveitando-se deles para fazer suas experiências.

Uma atitude deplorável, na sua opinião.

- Eu ouvi falar desse médico, mas eu nunca me importei com ele, acho que isso foi um erro. - Daishou diz quebrando o silêncio

Foi só falar isso que a porta se abriu e por ela entrou um homem com cabelo logo acima dos ombros e usando óculos, ele tinha um sorriso no rosto e um jaleco branco.

- Senhor Haiba... Estou certo? -perguntou aproximando-se do informante, que iniciou o entrar na onda.

- Eu mesmo, doutor.

- Haiba é muito difícil, vou chamá-lo de Lev.

- Tudo bem. - forçou um sorriso. - ele passou suas unhas  através do caixão e entrou em seu personagem - Eu acho que você quer examinar o corpo, não é?

- Sim! Certamente! - disse o médico, só o pensamento de impor as mãos sobre aquele homem cuja a ajuda era precisa era surreal

- Fique à vontade. - abriu o caixão, revelando o que o de óculos tanto queria ver.

Kuroo estava todo de preto, seus olhos fechados e suas mãos unidas no abdômen.

A pele impecável, um cheiro agradável.

O agente aparentemente fez um ótimo trabalho ao cuidar e preparar ocorpo.

Movido pela curiosidade, o homem tocou as mãos do moreno.

Elas eram... Quentes.

Isso foi estranho.

Quando a pessoa morre, seu corpo esfria, então por que ele não estava frio ?!

- Ele está quente. - ele encara o platinado desconfiado

- Mas ele está morto. Você não vê que não há batimentos ou pulsos? Ou as marcas de estar pendurado no pescoço, causadas por aquele que o matou? — Daishou apontou os fatos.

O desconhecido  - Kuroken [ Em correção ]Onde histórias criam vida. Descubra agora