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- Onde está o meu menino? - kelvin perguntou, sorrindo e mostrando os dentes amarelos.

Lev sentiu uma vontade de vomitar ao olhar para o homem. Ele não sabia se era porque ele estava tão animado que Kenma tinha sido encontrado ou porque o cinismo do homem era explícito.

Quando ele foi contratado, o prefeito veio até Lev dizendo que o filho de um amigo tinha desaparecido e que ele estava muito preocupado o detetive
-que até então não sabia a verdade- aceitou o trabalho porque ele estava muito emocionado quando kelvin praticamente implorou para encontrá-lo.

Disse que considerava o jovem um filho e não sabia viver sem ele.

Oh, essas palavras eram tão verdadeiras. Na verdade, o homem não poderia viver sem o menino.

Isso convenceu Lev, que passou muito tempo procurando pelo jovem, que parecia ser tão importante para o outro, como ele era tolo ... Sendo movido pela atuação de um psicopata.

Ele estava revoltado com aquele homem na frente dele que provavelmente estava sorrindo daquela forma apenas imaginando o momento em que ele iria colocar suas mãos em Kenma e usá-lo novamente.

Mas se kelvin fosse um bom ator, fingindo ser um preocupado quase-pai, ele também fingiria ser um detetive honesto.

- De acordo com o que recebi, com Kuroo Tetsurou. - ele respondeu a pergunta do homem.

- Que maldito... - kelvin murmurou, mordendo a borda do seu próprio polegar.

Ele sabia que o jovem que ele "amava" tanto fugiu e gritou pelo homem. Isso irritou o barão. O Kenma deveria chamá-lo, não outra pessoa...

- Não, senhor. Não se preocupe, Kuroo é um detetive. Tenho certeza de que ele não tem intenção de ferir o garoto. - Lev disse isso apenas para provocar o homem, que não tinha idéia de que sua farsa já havia sido descoberta.

- Sobre isso... é ótimo! Mas não
esconde o fato de que ele sequestrou meu menino. - O barão disse, tentando voltar ao seu papel paterno.

- Qual é o seu endereço, Lev ? Eu mandarei meus homens depois.

- Desculpe, senhor, mas ainda é incerto.
Parece que Kuroo está se movendo rapidamente. Será difícil apanhá-lo na altura certa. - O detetive não podia simplesmente dizer o endereço. - Eu esperaria um pouco mais...

- Eu sei. Quando puder, avise-me.

- Certamente. -Lev concordou, e foi logo arrumar a roupa em seu próprio corpo.

- Bem, eu preciso ir. Agora que informei o cavalheiro que o menino está bem, devo voltar ao trabalho e tentar localizá-lo o mais rápido possível.

- Eu sou grato por seu trabalho, Lev - O prefeito disse, logo levando um charuto à boca. - É ótimo poder contar com um detetive como você. - estendeu sua mão na forma de uma despedida e o detetive a balançou, fazendo um breve aceno e saindo

Quando ele saiu do escritório do homem e fechou a porta, ele pegou um pequeno copo de álcool gel de seu bolso e passou-o em sua mão.

- Porco sujo... - disse baixo porém raivoso

Ele tinha conseguido.


[...]


- É isso? - Bokuto perguntou, aproximando de Akaashi e querendo ver a tela do computador.

- Ele conseguiu! - o moreno exclamou, feliz e virou a tela do computador, mostrando as imagens.

- Onde está o áudio? - perguntou Kenma

- Ah, eu esqueci de ativar. - Akaashi riu graciosamente, pressionando um botão e aumentando o volume

Kuroo suspirou aliviado e logo se concentrou em ouvir tudo, assim como os outros.

Escuta on:

- "Madame, eu tenho uma ótima notícia, o detetive encontrou o nosso menino. No entanto, ele está com o detetive maldito Tetsurou."

Os olhos do homem estavam bem abertos.

- Isso significa que kelvin sabe quem ele é e quem está atrás dele. - Kageyama fala

- Obviamente... Agora o perigo de sair para a rua dobrou, já que o homem é o prefeito e exerce grande influência na cidade. - Akaashi suspira

" - Aham. Sei. Fique tranquila, Su...
Madame. "- ele fez uma pausa e riu sarcasticamente.

- Ele disse "Su"... Suzy. - Bokuto disse baixo

Agora eles estavam finalmente andando perfeitamente sobre os trilhos.

- "Ok, Ok. Aguardo com expectativa... Até mais tarde. E faça isso. E aquilo também."

Escuta off

Akaashi fechou a chamada e sentou-se em sua cadeira, pegando alguns papéis e analisando. E... Pelo que parecia, ele não era um louco o tempo todo, ele parecia cumprir seus deveres como prefeito. Mas não importava.

- Que porra ele quis dizer com "aquilo" ? - Tobio disse

- Não sei oque faremos... só sei que temos que nos preparar para algo pior. A vida do patrão está em risco e, consequentemente a nossa também. - Akaashi foi sincero

- Você não pode sair. Pelo menos não sozinho - Bokuto olhou para Kuroo que balançou a cabeça positivamente.

- Sim... se eu sair, é perigoso e provável que eles me sigam e nos encontrem. -

- Isso é minha culpa... me desculpe. - Kenma disse, a culpa caiu sobre ele como uma pedra.

Saber que kuroo e todos estavam em perigo por causa dele o devastou.

- Quantas vezes eu tenho que dizer que não é sua culpa Kenma? - Kuroo olhou bravo para o rapaz - Você não tem culpa por isso, certo?

Ele segurava os ombros do mais novo, abaixando-se e ficando cara a cara com ele.

- A culpa é desse homem repugnante e, se temos razão, da Suzy. Você, Kenma, é uma vítima. Então não se culpe.

O Kozume virou o rosto corado, Kuroo tinha me repreendido, mas ele não se importava. O ponto é que o detetive estava tão perto dele que o jovem podia sentir sua respiração batendo em seu rosto. Então ele apenas colocou os braços ao redor do pescoço do mais velho o abraçando, queria ficar ali por alguém tempo. Precisava ficar ali.

- O detetive Tetsurou tem razão, Kenma. Não é culpa sua. - Hinata concordou.

Não foi culpa do amigo, foram as pessoas obcecadas por ele. A mesma coisa aconteceria a qualquer outro que fosse considerado "especial ". Por exemplo, se o Hinata fosse a mercadoria especial, ele e Kageyama estariam em perigo.

Mas não... Eles estão por trás do Kenma.

Mas não por causa do menino, mas por causa da obsessão sentida por ele.


[...]


Daishou estava em frente sua casa quando um mensageiro entrou e lhe entregou dois papéis. Ele não disse nada, só deu o papel e saiu.

Afinal, era assim que os mensageiros do submundo agiram. Usado apenas em casos especiais: em crises.

O esverdeado esperou que o homem saísse e, assim que o fez, pegou o primeiro pedaço de papel e leu o que estava lá:

" Kuroo Tetsurou: recompensa de 1.000.000 dólares. "

Os olhos verdes do homem se abriram como seu amigo já tinha sido descoberto? Esse valor era muito alto, muitos iam atrás dele até que conseguissem sua cabeça.

- Droga! Eu tenho que avisá-lo...

O desconhecido  - Kuroken [ Em correção ]Onde histórias criam vida. Descubra agora