𝟷𝟽

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Scarlett não conseguia esquecer Cedric. Antes de dormir a noite seus pensamentos iam a ele, ela se sentia a pessoa mais boba do mundo, ainda mais quando sentia borboletas no estômago.

Scarlett passou o verão trocando cartas com Cedric Diggory e tentava disfarçar quando sorria lendo uma das cartas, não queria que seus pais descobrissem tão cedo. Ela sempre sentiu muita liberdade ao falar algo para sua mãe, mas queria ter certeza de que sua irmã descobriria antes, e também sabia que seu pai ficaria com ciúmes.

Mas não estava tão fácil assim contar a Dora, ela estava ocupada demais treinando para se tornar auror e Scarlett se orgulhava, mas sentia saudades de sua irmã e sabia que agora mais que nunca precisariam dela no Ministério da Magia, já que Sirius Black — o assassino que matou treze pessoas em uma noite e também primo de Scarlett — havia fugido de Azkaban, a prisão onde ninguém havia fugido antes.

Toda vez que Scarlett lia em jornais ou ouvia no noticiário falando sobre sua fuga, se sentia com medo, mesmo com sua mãe dizendo que tem certeza de que Sirius nunca seria capaz de fazer isso.

— Eu não acredito até hoje que ele possa ter matado aquela quantidade de gente — disse Andromeda quando o assunto do café da manhã foi para Sirius. — Ele sempre foi contra tudo isso, me lembro dele, nunca se aliaria a Você-Sabe-Quem.

— Pelo que fiquei sabendo ele não teve julgamento — disse Ted.

— O ministério não se importa — disse Scarlett se metendo no assunto e logo seus pais trocaram de assunto.

Assim que Scarlett terminou de lavar as louças do café da manhã, subiu a seu quarto e pegou um de seus livros de romance, aquele era com certeza seu gênero favorito, e foi em direção ao quintal.

Seu passatempo favorito é se expor ao sol e ler, gosta de tirar um momento para ela e ficar simplesmente pensando na vida e se imaginando com um príncipe encantado.

— Scarlett, querida! — sua mãe gritou de dentro depois de um tempo, tirando Scarlett de seus pensamentos. — Chegou a carta de Hogwarts!

A carta dos materiais finalmente havia chegado, Scarlett ainda não acreditava que as férias já estavam acabando, mas ao mesmo tempo estava com saudade de Hogwarts e de seus amigos.

Scarlett pegou a carta que estava mais pesada que dos anos anteriores e abriu como sempre fazia, viu a lista de seu material escolar desse ano, mas havia algo a mais ali.

Assim que a garota leu o final da carta ela não podia acreditar, acabara de ser elegida monitora da Lufa-Lufa. No quinto ano, dois alunos de cada casa são escolhidos pelos próprios diretores para se tornarem monitores, sendo um menino e uma menina.

Scarlett ergueu seu distintivo com um sorriso gigante no rosto.

— SOU MONITORA! SOU MONITORA! — gritava a seus pais.

— Eu não acredito! Estou muito orgulhosa de você, minha querida! — disse Andromeda. — Eu também fui monitora em minha época.

— Você é realmente o oposto de sua irmã! Estou orgulhoso — disse Ted.

— Bom! Tenho de ver com meus amigos quando iremos fazer as compras no Beco Diagonal e ver se algum deles também foi nomeado monitor! — disse Scarlett.

THE GIRL WHO LOVED -. CEDRIC DIGGORYOnde histórias criam vida. Descubra agora