𝟹𝟶

515 38 7
                                    

— As maldições imperdoáveis — disse professor Moody sobre a aula do dia. — Alguém sabe sobre?

Os alunos trocaram olhares assustados.

— Tenho um ano para ensinar-los sobre isso... — ele disse.

— Então o senhor não vai ficar? — perguntou um aluno da Lufa-Lufa e o olho de Moody girou fazendo o estômago de Scarlett revirar.

— Vou ficar apenas esse ano... um favor a Dumbledore — ele disse.

Ele deu uma risada áspera e então juntou as palmas das mãos nodosas.

— Então... vamos direto ao assunto. Elas têm variados graus de força e forma. Então... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia?

Vários braços ergueram hesitantes. O olho mágico de Moody olhava para um aluno mas ele apontou para Winnie.

— Tem a Imperius. — Winnie disse.

— Sim. Algum de seus pais trabalham no Ministério? Essa maldição deu muito trabalho para eles — ele perguntou e ela confirmou com a cabeça.

— Meu pai — ela disse timidamente.

Moody ignorou a garota, abriu uma gaveta e tirou um frasco de vidro onde haviam três aranhas. Pegou uma aranha.

Apontou a varinha e murmurou "Imperio!"

A aranha começou a dançar. Todos os alunos riram menos o professor.

— Acharam engraçado, é? — rosnou ele — Vocês gostariam se eu fizesse isso com vocês?

As risadas pararam quase instantaneamente.

— A maldição pode ser neutralizada se tiverem vigilância constante. — Moody disse. — Alguém conhece outra? Outra maldição ilegal?

— Tem uma — uma aluna da Lufa-Lufa disse timidamente erguendo a mão. — 𝐶𝑟𝑢𝑐𝑖𝑎𝑡𝑢𝑠

O professor tornou a erguer a varinha, apontou-a para a aranha e murmurou:

Crucio!

Na mesma hora, a aranha se contorceu de dor. Scarlett não quis olhar, sabia que a aranha estava sofrendo, virou para o lado e fechou seus olhos apertando os lábios se segurando para não deixar um grito escapar.

Reducio! — murmurou Moody, e a aranha encolheu. 

— Dor. — explicou Moody em voz baixa. — É como uma facada sem facas, essa maldição também foi muito conhecida.

Provavelmente na primeira guerra bruxa, Scarlett pensou.

— Certo... mais alguém conhece alguma outra?

Scarlett olhou para os lados, parecia que não era apenas ela quem compartilhava desse pensamento. Sabiam oque aconteceria com a aranha.

— A maldição da morte. 𝐴𝑣𝑎𝑑𝑎 𝐾𝑒𝑑𝑎𝑣𝑟𝑎 — Amélie disse de cabeça baixa e voz trêmula.

— Ah — exclamou Moody com um sorrisinho torcendo sua boca. — Ah, a última e a pior. Nunca ninguém sobreviveu a essa maldição, exceto uma pessoa.

Ele ergueu a varinha, seu olho mágico girando, apontou a varinha para a aranha e:

Avada Kedavra! — berrou Moody.

Assim que a aula acabou, os alunos saíram o mais depressa possível da aula.

— Cedric! Cedric! — Ernesto MacMillan chegou a sala comunal chamando por Cedric que estava ao lado de Scarlett.

THE GIRL WHO LOVED -. CEDRIC DIGGORYOnde histórias criam vida. Descubra agora