Eduardo Cavallero está com a vida completamente caótica, a empresa de seu pai não está no seu melhor momento, o namoro está piorando a cada dia e ele sente que sua vida está incompleta.
Viviane Harbor é uma decoradora de interiores bem sucedida, don...
O que uma adulta faria? Concordar com o pai do filho sobre a melhora da qualidade de vida própria e como essa decisão não define nada OU chorar de forma irracional por se sentir amada e cuidada?
Eu fiquei com a segunda opção. Assim que Eduardo acabou de falar eu comecei a chorar feito um bebê. Ele ficou me olhando e disse:
- Viviane... Não precisa chorar, eu não estou fazendo mais do que a minha obrigação... - É que... - tentei falar, mas fui interrompida pelo choro. - Calma...
Ele me abraçou e aí eu chorei mais ainda, ele me abraçou mais forte quando me viu me debulhando em lágrimas.
- Eu gosto muito de você para te ver chorando assim... - É tão bom me sentir... Cuidada... - Ô Viviane, não fica assim...
Ele começou a fazer carinho nos meus cabelos e isso só me fez querer chorar mais ainda.
Me agarrei nele e tenho certeza absoluta que molhei toda a camisa dele.
- Tem muita gente que te ama, se preocupa com você e cuida de você... Você não está sozinha e apesar de sermos amigos você não é mãe solteira, está entendendo? Eu estou aqui pro que der e vier! Sempre!
Isso me fez chorar mais ainda, já não sabia se era possível eu ficar mais chorosa, acho que não.
Ele me abraçou mais forte ainda e começou a fazer carinho nas minhas costas. Olhei para ele e disse:
- Obrigada por cuidar de mim...
Ele sorriu e disse:
- Obrigado por me dar o melhor e o maior presente da minha vida...
Ficamos assim, abraçados, até ouvirmos o choro do Igor pela babá eletrônica e o Eduardo dizer:
- Eu vou lá ver o que está acontecendo...
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