27. Minha guerreira | Eduardo

599 45 0
                                    

Quando cheguei na maternidade estacionei o carro e subi correndo.

Perguntei pela Viviane Harbor e quando a recepcionista me perguntou quem eu era e eu disse que era o pai ela logo me disse onde era o quarto.

Peguei o crachá e subi correndo, até o elevador parecia estar devagar.

Assim que entrei no quarto o médico me olhou e perguntou:

- Você é o pai?
- Sou...
- A Viviane já está com 8 centímetros, está evoluindo muito rápido. Isso é normal por ser a segunda gestação.

Assenti.

- Daqui meia hora devemos fazer outro exame, ok?

Viviane agradeceu o médico e eu olhei para ela.

- Ainda bem que você chegou rápido.
- Eu já estava pronto para isso...
- Meu medo era você chegar depois do nascimento.

Dei um sorriso. A minha única obrigação era chegar a tempo. Ela estava fazendo todo o trabalho.

Naquele momento ela não estava lembrando aquela mulher cheia de classe que cuida de diminuir a desigualdade social.

Ela estava suada, o rímel estava escorrido, o cabelo todo desgrenhado e ela ainda estava sorrindo para mim.

Ela era uma verdadeira guerreira, ela foi incrível durante todos esses meses. Grávida, cuidando de uma criança, aguentando a pressão da mídia e trabalhando.

- Contração.

Dei a minha mão para ela e ela não se fez de rogada, apertou com toda a força, depois do que pareceu uma eternidade ela soltou e disse:

- Obrigada por estar aqui.
- Por vocês eu sempre estarei onde for preciso.

Ela sorriu para mim, então eu peguei a poltrona, arrastei para perto da cama e disse:

- Sempre, em qualquer situação, em qualquer lugar...

- Sempre, em qualquer situação, em qualquer lugar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pequeno incidente - Livro 10 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora