14. Eu não acredito que vou ser pai | Eduardo

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Viviane estava sentada no sofá quando entrei com um copo de água e entreguei para ela.

Tínhamos conversado a tarde inteira, eu estava a par da gravidez. Ela me olhou e disse:

- Você é muito legal, nunca imaginei que você ia aceitar tão bem.
- Só porque o meu maior sonho é ser pai.

Sorrimos um para o outro e eu relembrei que estávamos naquele sofá quando nos beijamos pela primeira vez.

Foi um beijo que mudou tudo, nós nunca mais seríamos os mesmos:

- Ei! Por que você foi embora tão cedo aquele dia? - perguntei.
- Porque eu te prometi isso, lembra? Essa era a condição para eu passar a noite aqui.
- Os planos mudaram, também não era pra gente dormir junto.
- Mas esse plano valeu mudar, se não eu não estaria me preparando para ser mãe.

Ela estava brilhante, irradiava paz e alegria.

- Nem eu seria pai pela primeira vez.
- O bebê está chutando, quer sentir?
- Quero...

Me aproximei e coloquei a mão na barriga dela e senti a barriga mexer.

Olhei maravilhado para aquilo. Eu teria um filho ou uma filha e seria o melhor pai do mundo.

Eu estava disposto a fazer tudo o que podia e o que não podia para proteger e cuidar daquele ser tão frágil que ainda nem tinha nascido.

Eu estava disposto a fazer tudo o que podia e o que não podia para proteger e cuidar daquele ser tão frágil que ainda nem tinha nascido

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Pequeno incidente - Livro 10 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora