Pequeno incidente - Livro 10 (Série Família Cavallero) [Concluído]

37. Quando um amor morre dificilmente ele é ressuscitado | Viviane

No dia seguinte o Carlos, meu ex e pai da Sophia, me ligou e disse que a Soso está sentindo falta do irmãozinho e até disse que adoeceria se não viesse visitar o Igor hoje.

Eu obviamente aceitei esse pedido. Eu e o Carlos nos separamos dois anos atrás. A gente já não estava mais feliz juntos e eu sabia que ele queria ficar com a Melissa, só estava se segurando por minha causa.

Minha avó sempre me dizia: Quando o amor morre dificilmente ele é ressuscitado. É mais fácil deixar a pessoa ir e você tentar encontrar o amor em outro alguém.

Essa frase fez muito sentido quando nos reunimos no escritório do advogado para assinar os papéis do divórcio.

Ainda somos amigos, nos respeitamos e eu admiro muito o Carlos. Ele realmente foi atrás da Melissa assim que nos divorciamos e hoje os dois moram juntos e até parece que vivem em uma eterna lua de mel.

A Melissa também é muito legal, apesar de não sermos grandes amigas, eu a considero muito e a Sophie diz que a tia Melissa é muito legal.

Assim que a campainha tocou eu corri para a porta e encontrei a Soso toda feliz por estar vindo ver o irmão.

- Mamãe! - ela me abraçou o quadril.
- Oi filha! Como você tá, meu amor?
- Estou com saudades do meu irmão - ela fez um bico capaz de quebrar o coração de qualquer ser humano - e de você...

Me ajoelhei e disse para ela:

- Daqui uns dias você volta para cá e vai ver eu e o seu irmão todos os dias...
- Posso ver ele agora? - ela perguntou com um sorrisão no rosto.
- Pode sim, vai lá...

Ela saiu correndo para dentro de casa e eu perguntei para o Carlos:

- Quer entrar? Preparei um lanche para nós, a Melissa não vem?
- Vem sim, ela está estacionando o carro lá embaixo...
- Ah tá, então entre.

Dei licença para o meu ex entrar e o acompanhei até a sala de jantar.