55. O encontro | Viviane

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Ele fez mistério sobre o roteiro da noite apesar da minha insistência para saber mais.

O Uber parou na frente de um restaurante ao ar livre. Era diferente de qualquer coisa que eu poderia ter imaginado.

Olhei para o lugar que tinha uma aura romântica, Eduardo sorriu para mim e explicou:

- Além da empresa da família o meu irmão caçula gosta de investir em outros negócios, aqui ficava a casa dos meus avós paternos. Meu avô morreu na metade do ano passado e ele demoliu a casa e transformou o terreno no restaurante "L'amore fa".

Fiquei impressionada, o lugar realmente era feito com amor e feito para casais que se amam tirarem um tempo para si:

- Vamos? Eu consegui uma mesa vip pra gente!

Peguei no braço do Eduardo e caminhamos até a mesa.

Ele puxou a cadeira para eu me sentar e, em seguida, se sentou na minha frente.

Logo o garçom chegou e nos entregou os cardápios. Enquanto eu estava escolhendo o prato ele nos entregou o couvert.

Peguei uma torrada e coloquei um pouco da Caponata. Assim que provei eu fiquei chocada em como aquilo era delicioso.

Estava decidindo entre o fidelini ao molho alfredo com bife de filé mignon ou ravioli de ricota com espinafre e molho parisiense com frango grelhado quando uma mulher se aproximou de mim e do Eduardo e perguntou:

- Viviane Harbor?
- Oi, tudo bem? - sorri para ela.
- Eu sou muito sua fã, não perco um programa seu!
- Que legal, qual o seu nome?
- Maíra Giuseppina. Eu sou arquiteta, me formei no final do ano passado! Eu estou tentando dar certo com o meu próprio escritório.
- Tem muito espaço pra arquitetura no mercado, você só precisa se especializar em um estilo ou em uma área específica para se destacar.
- Obrigada pelos conselhos, você é muito legal!
- De nada, eu adoro ajudar!
- Vou deixar vocês dois jantarem.

Tinha uma coisa que eu não sentia falta em sair de casa: Os fãs sempre vindo pedir fotos e conversar.

Eu amo meus fãs e entendo que só estou onde estou por causa deles e que para eles deve ser incrível me encontrar pessoalmente, mas a longo prazo isso pode ser cansativo.

Porém isso não justificava tratar eles com grosseria ou com descaso, então eu sempre conversava um pouco com eles.

O garçom se aproximou de nós e perguntou:

- O que vocês desejam comer?
- Eu quero o salmão com tomate acompanhado do risoto de funghi.
- E a senhorita?
- Eu quero fidelini com molho alfredo e filé mignon.
- Para beber eu quero aquele vinho tinto para mim.
- Eu quero um Belini com menos champanhe e mais suco de pêssego.
- Entendido! Já retorno com os pedidos.

O garçom se afastou da mesa e eu vi o irmão do Eduardo se aproximando.

O garçom se afastou da mesa e eu vi o irmão do Eduardo se aproximando

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Pequeno incidente - Livro 10 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora