15. Milagre de natal | Eduardo

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Eu estava no parque que a minha mãe e a minha tia iam sempre quando eu e meus irmãos éramos crianças.

Me levantei do banco e um menininho de corte tigelinha que deveria ter no máximo dois anos correu até mim e disse:

- Papai, vem!

Saí correndo atrás dele e pude ver a Viviane, o menininho e mais uma menininha juntos.

Fiquei encarando os três, então a menina falou:

- A mamãe tem que te contar uma coisa.

Olhei para ela e perguntei:

- O quê?!

Viviane olhou para o menino e disse:

- Dá o presente pra ele, filho...

O menino veio e me entregou uma caixinha, abri e...

Acordei de supetão com o despertador tocando. Grunhi e disse:

- Mais um dia de trabalho...

Me levantei devagar, tomei um banho para acordar, me vesti, fui até a cozinha e tomei café expresso e comi um pão com requeijão.

Peguei a chave do carro e saí rumo a Belluz. Assim que entrei no prédio o elevador abriu.

Bem cronometrado, como se eu estivesse em um filme. Desci no andar do escritório e quando entrei vi o Luís Henrique, o Fael e o Pedro abrindo uma champanhe.

Fiquei parado olhando sem entender, até ontem todos estavam cabisbaixos por causa das más notícias.

- O papai vai ficar louco quando souber - falou Luís.
- Ele vai pirar - falou Fael.
- O meu pai também vai ir aos céus - falou Pedro todo empolgado.

Pigarreei. Na empolgação acho que ninguém percebeu que eu estava ali.

- Maninho, que bom que você chegou! - comemorou Pedro.
- Por quê?
- O nosso milagre de natal aconteceu!

- Por quê?- O nosso milagre de natal aconteceu!

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Pequeno incidente - Livro 10 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora