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Capítulo 32 - Lista de Férias parte 3

Capítulo 32

Narrado por Harry Potter

Acordamos no dia seguinte com Sirius gritando nossos nomes do outro lado da porta.

Por sorte ele não abriu a porta, acho que não gostaria de me ver como conchinha pequena com os dedos entrelaçando os de Draco, que estava com a perna por cima da minha.

Nos levantamos da cama cerca de cinco minutos depois e descemos para tomar café da manhã.

– Dormiram bem, meninos? — Remus perguntou enquanto trazia um prato com bacons para a mesa.

Draco olhou para mim de canto com a cabeça baixa e eu segurei um sorriso que queria surgir nos meus lábios.

A noite anterior...

– Sim, dormimos bem. — respondi assentindo com a cabeça.

Sirius continuava olhando para Draco fixamente.

– Quando terminarem quero que os dois se arrumem. Vamos sair. — Remus informou.

Eu sorri.

Quando saímos é sempre cheio de risadas e piadas sem graça de Sirius. Espero que o ciúmes dele este ano não atrapalhe na sua idiotice.

Comemos tranquilamente e quando terminamos eu e Draco subimos para o meu quarto para trocar de roupa.

– Sirius te mataria se soubesse de ontem. — falei sorrindo enquanto fechava a porta atrás de mim.

– Quem fez o trabalho foi você. — Draco riu junto.

– Cala a boca. — peguei uma almofada do chão e joguei nele.

Aquele clima com Draco estava bom. Acho que ele poderia ter esquecido um pouco dos problemas com o pai dele naquele momento.

Eu não consigo imaginar como ele deveria estar se sentindo. Eu estava com um nojo tão grande de Lucius, mas Draco deveria estar se sentindo horrível.

Até porque, na cabeça de Draco, o problema pode ser ele. Lucius é pai de Draco, sem ele Draco não existiria.

Mas nada dava o direito de Lucius tratar Draco daquela maneira, a pressão sobre Draco que ele jogava era extremamente tóxica.

– Qual? — Draco me perguntou segurando uma camiseta preta básica e uma cinza com algumas estrelinhas pequenas.

– Você fica gostoso de qualquer jeito, mas prefiro a preta. — respondi apontando o dedo para a blusa preta que estava na mão esquerda dele.

Abri meu armário e peguei uma camiseta qualquer que vi e vesti.

Percebi Draco parado na minha frente. Me olhando dos pés a cabeça com uma expressão de tédio.

– O quê foi agora? — perguntei cruzando os braços na frente do peito.

– Olha, você também fica gostoso assim, mas essa maldita camiseta cinza de novo? — perguntou sem paciência.

– Você também só usa àquele terno preto e eu nunca falo nada. — provoquei com deboche.

– Não é o mesmo. — ele respondeu com tom óbvio. — Eu tenho dinheiro pra comprar novo, eu nunca uso o mesmo terno preto.

Levantei uma das sobrancelhas mostrando que duvidava e em seguida falei:

– Você deveria ter originalidade, poc! — levantei um pouco o tom de voz, dramático.

– Eu tenho, tá bom? Você que não tem! — Draco também fingiu um drama.

Eu me aproximei dele lentamente e o empurrei contra a parede.