Capítulo 48 - Um Tempo

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Capítulo 48

Narrado por Draco Malfoy

Saí da sala de Dumbledore após a breve reunião sobre o ocorrido com Hermione.

Infelizmente, nada poderia ser feito para reverter a situação dela por enquanto. Mesmo que Dumbledore seja um mago poderoso, ele não é um elementar, não tem nada que possa fazer sem o tempo necessário.

Pelo menos nesse tempo difícil ela não tem só a mim para apoia-la, tem Pansy, Cho, Luna, Rony e talvez até Harry.

Subi algumas escadas e fui até a comunal tomar um banho rápido e descer novamente para o jantar. Após o banho rápido encontrei com Luna na comunal e fomos juntos até o salão principal, conversando sobre as coisas estranhas que ela gosta de fazer.

Me sentei ao lado de Cho e comemos tranquilamente, até o discurso final de Dumbledore.

– Boa noite. Tenho um breve aviso para dar a vocês. — disse subindo em seu pedestal. Olhei com atenção para o diretor, com o cenho franzido, logo lançando um olhar para Ronald que estava de frente para mim na mesa da Lufa-Lufa. Ele vai falar sobre a guerra? — Ultimamente Hogwarts tem sido vítima de ataques misteriosos, alunos têm pagado preços que não deveriam. Por tanto, em alguns dias iremos reduzir a quantidade de aulas, mudar o horário de jantar e dispensa-los para seus dormitórios mais cedo. Não fazemos idéia do que pode estar trazendo estes problemas, mas é de um tamanho extraordinário e tem um poder imenso.

Desviei o olhar do diretor para alguns colegas de casa que cochichavam sobre o assunto.

Todo o salão principal saiu do silêncio extremo e ouvia-se apenas murmurinhos e especulações.

Em saber que tenho um poder nas mãos mas não posso fazer nada para ajudar por não saber o que está por trás disso, tudo que temos é uma letra, K.

É patético fato de estarmos totalmente vulneráveis a algo que se auto denomina por uma letra patética. Nada contra a letra k, mas porra, não tinha um nome melhorzinho?

– Draco. — Cho sussurrou pra mim alguns minutos depois. — Você tem alguma idéia do que pode causar a guerra?

Parei por alguns momentos, tentando raciocinar alguma desculpa que não fosse entregar sobre eu, Hermione, Harry e Ron.

– Não. — respondi negando com a cabeça. Cho não disse mais nada, apenas voltou sua atenção para as amigas que continuaram rentando desvendar qual era o problema e o que poderia ocasionar uma guerra.

Quis rir ao ouvir algumas delas. Coisas patéticas, meninas que pensam demais.

Alguns minutos depois fomos liberados para voltar às salas comunais e assim fizemos. Fiquei algum tempo junto com alguns amigos e logo subi para o meu dormitório.

– Como está se sentindo, Draco? — Christopher, meu colega de dormitório, perguntou sentado na cama com um livro de História da Magia nas mãos. — Com tudo que estão falando.

Tudo que estão falando? Do que ele está falando?

– Como assim? — perguntei franzindo o cenho e indo em direção ao banheiro para escovar meus dentes.

– Não ouviu os boatos? — seu tom de voz era de espanto e deboche ao mesmo tempo. — Estão dizendo que Diggory anda se atracando com Potter por aí.

Deixei a escova de dentes cair na pia.

Harry e... Diggory?

Harry faria isso? Ele... disse que me amava apesar de tudo que aconteceu, ele terminou comigo para me proteger, não é? Ele não faria isso comigo sabendo que eu ainda estava tão sensível com o término.

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