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Capítulo 10 - Controle

Recomendo que leiam ouvindo Control - Halsey

Boa leitura :)

Capítulo 10

    Narrado por Ronald Weasley

Eu estava assustado.

Nunca entrei na floresta proibida sozinho.

Poderia ter qualquer tipo de criatura alí dentro. Mas não tinha como eu voltar atrás.

Então segui em frente, no frio daquela floresta escura e assustadora.

Ouvi sons de animais, passos, vento, plantas.

Estava começando a me arrepender de aceitar a proposta de Dumbledore. Mas já foi, eu já estou aqui.

Fui em direção ao meio da floresta, tremendo de medo e atento a qualquer coisa.

1:30h antes

Acordei pensando em como seria o dia, uma bosta provavelmente.

Coloquei qualquer roupa que vi no meu guarda-roupas e desci para a comunal, lá estavam os meus irmãos sentados me esperando, eu tinha falado apenas para eles, afinal são minha família.

– Rony... — disse Ginny em um suspiro quando me viu. — Vai ficar tudo bem, ok? Você é um Weasley, nada vai acontecer.

Todos alí sabem o quanto eu sou medroso.

E a pior coisa? Na floresta negra tem aranhas!

– Nenhuma aranha vai te comer não, Roniquinho. — Disse Fred como se estivesse lendo a minha mente.

Eu assenti e fui para o salão principal, geralmente as pessoas ficam sem fome quando algo ruim acontece, mas a minha só aumenta.

Comi dois pães com suco de abóbora e um ovo mexido, comer me acalma.

Eu não pretendia voltar para a comunal antes da "tarefa", mas não tinha outro lugar para eu ficar olhando pro nada pensando em como eu poderia morrer e virar comida de lobisomem.

Segui para a comunal e fiquei parado em um dos sofás abraçado em uma almofada dourada que tinha alí.

Não faço a mínima ideia de quanto tempo se passou entre eu chegar e ouvir uma voz falando:

"Já são quase dez, é melhor descer."

Assenti sem olhar para qual dos meus irmãos falou isso e fui para a sala de Dumbledore. No caminho encontrei Minerva que sorriu meiga e assentiu colocando a mão no meu ombro dirsito.

Na sala de Dumbledore estavam todos os três como eu já imaginava, só cheguei como sinal para descerem e todos foram para seus devidos locais de procura.

Comecei a sentir meu coração acelerar, minhas pernas tremendo e um pensamento de que qualquer coisa poderia me puxar.

Segui em frente, iria ficar tudo bem.

Era só achar a pedra e sair dalí.

Quanto mais para dentro da floresta mais os sons foram aumentando e chegando mais perto.

Cada vez mais rápido e com passos apertados fui andando e sentindo cada vez meu coração mais acelerado, se eu não morresse para um monstro seria ataque cardíaco.

Quando cheguei exatamente no centro da floresta vi uma luz, de começo achei que seria um patronum tentando me tirar da morte, mas logo percebi a pedra marrom com detalhes verdes.

Quando percebi, tinham plantas se mexendo como serpentes em minha direção, junto com passos de centauros e uivos de lobos.

Fiquei paralisado pensando em como iria me livrar daquilo, até perceber que não podia ficar parado. Respirei fundo e corri em direção da pedra, eu estava sentindo o chão abrir.

Decidi que o melhor a fazer era olhar para frente, para a pedra.

Finalmente a luz começou a abaixar e fui enxergando melhor, mas a pedra estava coberta de plantas.

Usei minha varinha para 'lutar' com as plantas que protegiam a pedra mágica.

Quando pulei e peguei a pedra que estava flutuando caí no chão, e logo em seguida senti meu corpo ser puxado para o castelo.

Lá estavam Draco e Hermione, apagados.

Fui o único que consegui permanecer acordado, embora fraco.

Vi Dumbledore chegar correndo quando percebeu mais uma movimentação em sua sala.

– Ronald! — Disse com um olhar confuso. — Harry ainda não chegou, já imaginava... o menino tem muito azar.

Olhei confuso, pois Dumbledore falou aquilo com um leve humor. HARRY PODERIA ESTAR MORTO!

Respirei fundo pela quinquagezima vez naquele dia e me sentei na poltrona a frente da mesa do diretor.

Fiquei pensando em como Harry poderia estar, durante a porcaria de trinta minutos, pensando se meu melhor amigo estava morto ou não.

Quando percebi que ele tinha chego corri em sua direção.

– Dumbledore! — chamei o diretor que estava na parte de cima da sala. — Harry? Harry, está tudo bem?

Ele assentiu e apagou.

Que ótimo, o único medroso era o único acordado depois de uma missão suicida.

Dumbledore desceu e logo Madame Pomfrey apareceu com Fred e George para ajudar a levarmos os três para a enfermaria.

Okay... em qual momento Dumbledore soube que eu falei para os meus irmãos sobre a tarefa?

– Você pode ir tomar um banho para trocar essa roupa e se alimentar, querido. — Disse Madame Ponfrey quando chegamos na enfermaria. — É melhor que eu os examine sozinha.

Assenti e segui para o salão comunal da Lufa-Lufa, chegando lá Ginny me abraçou com tanta força que eu me senti uma goles durante uma partida de quadribol.

E sim, os meus irmãos estavam liberados para entrar na Lufa-Lufa nesses dias antes e pouco depois da procura.

– Que bom que você não morreu. — disse ainda durante o abraço.

– Eu pensei que você estava confiando em mim...

– E estava, mas vamos combinar que haviam muitas chances de você cair no chão com um tropeço, maninho. — Saiu do abraço me dando um soco leve do ombro.

Subi para o dormitório e fui para o banho.

No final do dia quando voltei para a ala hospitalar. Por sorte Draco e Hermione já estavam acordados deitados nas suas camas.

Harry estava totalmente apagado, o coitado é azarado mesmo, a tarefa dele era a mais tranquila!

– Finalmente. — Exclamou Hermione, se aproximando de mim. — Pelo que Pomfrey disse ele ainda vai levar tempo para acordar...

– Parece que ele sempre se ferra mais. — Disse Draco enquanto se sentava.

– Isso é um fato para toda Hogwarts. — Hermione exclamou em um tom tedioso.

Olhei para o meu amigo, ele estava pálido.

•••

Cinco dias.

Cinco dias que Harry está totalmente apagado naquela cama.

O que quer que tenha acontecido quando ele estava voando, foi grave.

– RONALD! — Draco chegou gritanto pertoda árvore que eu estava sentado, comendo uns doces. – Harry.