Capítulo 11 - Se Segure

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Recomendo que leiam ouvindo Devils Don't Fly - Natalia Kills

Capítulo 11

Narrado por Harry Potter

– Potteee! — Chamou Nott me sacudindo.

Ele sempre me chama de potte, eu odeio esse apelido tanto quanto testa-rachada.

– Que foi?

– Você me falou para te acordar, você não tem aquele rolo com o Dumbledore e os irritantes das outras casas? — Disse se afastando da minha cama.

– Ah... claro, valeu. — Agradeci me enrolando mais nas cobertas.

– AI PORRA! — Senti um travesseiro ser jogado em mim.

– Não quero lidar com o seu mau-humor de atrasado assim que acorda, anda de uma vez. — Tirou as cobertas de mim me puxando pelo braço.

– Você está agindo igual a mãe dele. - olhei mortalmente para Blaise que tinha acabado de chegar no dormitório. — Não, pera...

Piadinhas sem gosto, incrível o humor sonserino!

– Eu espero que você saiba que é um homem morto, Blasio Zabinni. — Respondi sorrindo.

– Credo, não me chame assim! — imitou uma ância de vômito.

– É só não fazer piadas sobre a minha mãe. — Passei por eles esbarrando de propósito nele como sempre fazia e fui para o banheiro.

Minha mãe foi uma mulher incrível, mas infelizmente acabou sendo assassinada junto com o meu pai, ninguém nunca me contou como foi.

Após a minha reflexão diária no banho fui em direção ao corujal para ver Edwiges, todos os dias eu subo lá para ver ela.

As vezes é bom desabafar com uma coruja, ela não te julga e sempre está lá para "ouvir", e como a presença humana não me agrada ela é sempre uma ótima companhia.

– Edwiges — chamei e logo ela veio voando até mim. — Oi garota, tudo bem? Quer me ajudar a voar? Eu posso morrer hoje

Fui até a uma das janelas da torre e deixei que ela voasse, eu sempre amei os monentos assim.

Muitas vezes ela foi quem me acalmou dos meus pensamentos de como seria se meus pais não estivessem mortos. Não que eu não goste de morar com Lupin, ele é como um pai para mim, mas eu sei que não é igual a ter pais de verdade.

Fiquei no corujal por quinze minutos e desci para a sala Dumbledore, o nosso dia está meio repetitivo.

Pensei que iria demorar mais. — falou Hermione se levantando da poltrona que estava assim que cheguei na sala - Por que vocês são tão irresponsáveis?

Hermione, eu cheguei trinta minutos adiantado. — respondi — Se você gosta de perder seu tempo chegando cedo demais a culpa não é de nenhum dos quatro.

Depois de me sentar ao lado dela e deixar o meu silêncio dramático de falta de paciência passar, dirigi a palavra à garota:

– Nervosa?

– Um pouco, e você? — perguntou olhando de canto.

– Tranquilo, eu sei voar, vôo muito bem. - Respondi tranquilamente

– Melhor que bem pelo que eu sei. — Respondeu rindo.

–É... isso também. — Respondi me ajeitando melhor no sofá.

Logo Draco chegou e como sempre meio insuportável. Apesar da nossa inimizade eu comecei a ver ele diferente, principalmente depois da nossa festinha particular na casa dos gritos.

–Vocês sempre ficam nesse drama pós-briga de amigos? — Perguntei olhando de canto para os dois, Draco estava no chão ao lado de uma mesa e eu com Hermione lado a lado no sofá.

– Draco é o rei do drama, não lembra no segundo ano?

– Você me inferniza com o segundo ano, né menina? — Draco reclamou.

Realmente, o segundo ano foi incrivelmente engraçado para os sonserinos.

– Eu queria saber por que você colocou o dedo naquela mandrágora — Falei.

– Essa merda de novo não!

Fomos interrompidos por Ronald nos chamando, chegou a hora.

Segui para o pátio da escola com a minha vassoura, não teria como eu procurar alguma coisa que estaria no céu andando.

Voei o mais alto que pude e segui em direção ao sul, pelo que eu estudei a pedra sempre fica ao sul.

Por pleno azar de Harry Potter estava tudo nublado, certamente por conta da procura.

Em alguns momentos começava a chover em diferentes niveis e momentos e parava, o que aconteceu com o tempo?

O céu é enorme, poderia estar em qualquer pontinho ou até não estar no céu.

Em momentos apareciam nuvens em lugares limpos, apenas para dificultar a minha procura

Pensei que seria impossível achar aquela coisa até eu ver um ponto de brilho, como uma luz no fim do túnel.

Fui em direção àquilo, era a pedra.

Agora ficou tudo mais fácil, ia acabar essa procura idiota.

Ou não.

Chuva e vento forte me atingiam como nunca. Em um momento começaram a cair raios e eu tive que desviar o máximo que pude.

E como a lei dos Potter mandava: o azar veio.

Um dos apoios para o pé desencaixou e eu quase caí da vassoura, quais eram as chances disso acontecer?

Consegui me equilibrar de volta e recuperar o controle, indo em direção a luz, ou morte tanto faz.

Quando estava mais perto, avistei bichos estranhos voando em minha direção.

Dementadores?

O que estariam fazendo lá?

Um deles chegou em mim e eu não pude desviar.

Tive que aguentar por um tempo até conseguir lançar um patronum e afastá-los dalí.

Fui em direção ao ponto de luz, mas quando encostei nela outro dementador surgiu e eu caí da vassoura.

Jurava que iria morrer, minha vida passou todinha pela minha mente enquanto eu sentia meu corpo cair do céu como um pedaço de bosta, mas quando vi estava no chão da sala do diretor.

Vi Ronald correr em minha direção desesperado e chamando Dumbledore.

Minha visão estava totalmente embaçada.

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Notas da autora ☆

Olá! O último chapie estava com alguns erros, me confundi em algumas coisas e deixei de atualizar outras, me desculpem se confundi alguns de vocês que foram os primeiros a ler kk

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