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Levantei daquele chão andando em direção a saída da área da piscina, bom, esse era o plano né. Mais assim que dei o primeiro passo tropeço e caio de costas pra piscina sentindo minha costas arderem pela água bater forte. Não fiz questão de nadar e tranquei minha respiração. Vamos testar minha apneia!
45,46,47,48. Senti algo pular fundo na água e agarrar minha cintura me levanto pra superfície.

Xamã: porra! Tá viva, quer me matar do coração?

Ana: eu tô bem, oque que você tá fazendo aqui?

Xamã: eu já estava aqui antes de você chegar- porra, ele ouviu tudo, certeza.

Ana: ah.- nadei até a beira da piscina saindo da mesma.

Xamã: será que a gente pode conversar?- saiu também me seguindo.

Ana: fala.- andei até a varanda sentando lá e ele se sentou do meu lado.

Xamã: não sabia que você ia ficar tão ofendida por eu ter falado aquilo.

Ana: na real, eu só esperava um pouco mais de consideração da sua parte. E de senso pra enxergar que eu não sou idiota, nunca fui e nunca vou ser.

Xamã: eu só fiquei bolado por saber que você não quer ter filhos.

Ana: ah entendi. Você ficou bolado por eu decidir não usar o meu corpo pra criar outro ser vivo e colocar nessa merda de mundo? Hm- fitei a Lua.

Xamã: é que... Ah foda-se tu tem razão, eu não tinha que opinar nessa porra.

Ana: obrigada.- encarei ele.

Xamã: desculpa Bella, por ter te chamado de idiota. Realmente você não é.

Ana: tá desculpado.

Xamã: sério?

Ana: é, mais se acontecer de novo você leva uma facada!- sorri sarcástica.- e ele bufou se jogando pra trás no banco.

Xamã: Bella?-me chamou após minutos de silêncio e eu apoiei minha mão na sua cocha virando pra ele que estava de quase deitado no banco.

Ana: fala indiozinho.

Xamã: quem é João?- um nó se formou na minha garganta.

Ana: eu..- engoli o choro que não desceu muito.- acho que eu, não tô pronta pra falar disso tá? Nunca conversei com isso sobre ninguém e.- suspirei engolindo seco se novo.- ainda dói muito.

Xamã: tá bom, quando quiser se abrir, eu tô aqui.- fez carinho nas minhas costas e se levantou um pouco começando a dar beijinhos nos meus ombros e descer suas mãos.

Ana: aí Geizon, cê tem um fogo né ?- ri.

Xamã: e porque cê não apaga ele?- sugou meus pescoço e senti minha preciosa piscar.

Ana: meu quarto ou seu?- disse em um suspiro.

Xamã: o meu, vem.- nos levantamos e fomos pro seu quarto, uma ótima madrugada a todos!

...

Acordei com a perna pesada de Geizon sobre mim e olhei que estávamos nus, sorri. Olhei no relógio ao lado da sua cama e marcava 12:00.
Vai transar até às 5 da manhã boba, quero ver a desculpa de vocês agora! Dei um tapão na bunda do Geizon que acordou num pulo.

Xamã: que que foi caralho?- quase gritou e eu tampei a boca dele.

Ana: são meio dia, literalmente todo mundo deve tá de pé. Oque vamos fazer?

Xamã: seu celular?-arqueou a sobrancelha sorrindo, ele tinha um plano.

Entreguei meu celular desbloqueado pra ele e vi ele entrar na conversa da Agnes mandando a seguinte mensagem. " Agnes vem me buscar na rua principal aqui perto da praia de Ipanema, não dormi em casa hoje, bjus".

Ana: cara, que podre. Oque ela vai pensar de mim?

Xamã: que você teve uma ótima noite.

Ana: tá mais eu não tô lá.

Xamã: eu sei, e essa é a graça disso tudo, você também me mandou mensagem e eu te busquei antes delas, e eu estava dês de cedo no buddy. Não tem erro.

Ana: me lembra de nunca acreditar em você?- ele deu uma gargalhada baixa e gostosa.

Ele se deitou e me chamou com os braços eu logo fui.

Xamã: carente pra caralho!- riu pelo nariz e eu também.

Ana: não recuso pedidos carinhosos.

senti seu carinho nos meus cabelos e logo vi sua ereção matinal, sorri olhando pra ele que já entendeu e riu também e logo cai de boca.

Destinados > FINALIZADA<Onde histórias criam vida. Descubra agora