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                              Anna Estrella

Agnes: acho que já tô bêbada o suficiente pra quietar minha bunda em um canto.- chegou falando e se sentou ao meu lado e eu ri já me sentindo um pouco alterada também.

Orochi: Agnes você tomou duas Skol beats e tá assim? Cadê a menina vida louca que eu conhecia?- ele estava sentado do meu outro lado.

Xamã: se essa bunda se essa bunda fosse minha!- cantou junto com o nog que estava abraçado de lado com ele, ambos com cervejas nas mãos.

A resenha foi pro costa Gold que veio passar um tempo aqui no rio mesmo, e realmente foi uma das melhores que eu já vim.

Anna: você não vai dar pt, vem dançar!- puxei ela que se negou a levantar.- por favor?- fiz biquinho.

Ou eu distraia minha cabeça ou eu pulava no Geizon sem camisa agora.

Anna: por favor, ainda são dez da noite e você já tá aí.- ela levantou quando ouviu o horário. A música trocou e ela já abriu outra skol Beats no freezer e trouxe uma pra mim, bebi e dancei com ela acompanhando.

Agnes: ai se minha mãe ouvisse essas baixarias- sorri e dancei.

Anna: você sabe bem, que nesse game eu te supero eu só vou te usar..- desci até o chão acompanhada da minha amiga e mais umas meninas se juntaram a nós dançando também. Não para os homens que estavam no canto, não pra chamar atenção, mais sim pra elas mesmas, pra se soltarem e se sentirem leves.

Dançei até minhas pernas tremerem e não aguentarem mais ficar de pé. Dancei funk, pagode, até às puladas loucas ouvindo trap teve. Assim que eu gosto, de tudo um pouco. Sentei entre o PK e o Orochi ofegante por dançar tanto e ele me estendeu uma beats cheia.

Anna: obrigado- disse dando um gole que levou metade da garrafa e ele me olhou espantado- tava com sede- sorri.

Orochi: a Agnes não cansa não?- neguei rindo e dando outro gole

Anna: jovem né.- senti suor escorrer na minha testa.- vou ao banheiro.

Orochi so me deu um sorriso em resposta e eu levantei entrando dentro da casa, o único banheiro ficava do outro lado da casa e provávelmente estaria todo sujo. Então eu subi as escadas e entrei no banheiro de algum quarto que não tinha nenhum móvel além de uma cama e um guarda roupa que presumi estar vazio. Quarto de visitas.
Fiz xixi e lavei as mãos olhando no espelho e vendo que minha maquiagem estava intacta, marca ótima. Sequei as mãos e coloquei a mão na massaneta mais alguém foi mais rápido, Geizon foi mais rápido. Ele entrou no banheiro e fechou a porta, encarei ele que ainda estava sem camisa e com o seu cabelo desarumado como sempre. Isso só o deixava mais atraente.

Anna: pois não?- perguntei me encostando na pia pra manter uma distância saudável.

Xamã: pois não?- ele repetiu minha pergunta incrédulo- você me instigou pra caralho dançando daquele jeito sabia?- devo ter corado pela maneira que ele riu.- não sabia que era tão boa dançando Anna.

Anna: eu nem sempre fui boa- admiti, era a pura verdade. Eu era horrível.

Xamã: acha justo?- ele se aproximou e colocou seus braços um de cada lado meu na pia, me prendendo.- porque esse fogo tá ascendente de novo entre a gente?- ele aproximou, uma pergunta sincera.

Anna: culpa de nossos parceiros, já que o fogo entre eles também tá intenso- disse sussurrado já que não precisava mais que isso pela nossa proximidade.- quer apagar esse fogo?- surpresa ondulou seus olhos junto com um sorriso sarcástico.

Xamã: estrelinha estrelinha- apelou pro nosso apelido de amizade antigo- não me provoca porque se eu começar eu não paro.- foi minha vez de rir sarcástica.

Anna: não pare, não até que gozemos juntos.- minha sanidade foi pra casa do caralho com ele ou era álcool? Foda-se.

Xamã: que boca suja Anna, não esperava isso de você.- gargalhei e ele colocou uma mão firme na minha cintura, tinha me esquecido o quanto ele era forte.

Parei de sorrir e olhei pra ele, um desejo brilhava seus olhos e provavelmente os meus brilharam da mesma maneira quando ele se encostou em mim e eu senti seu volume. Então sem mais delongas ele me ergueu na pia e me beijou feroz e delicioso como ele a um bom tempo atrás fez comigo. Envolvi meus braços no seu pescoço, mesmo se eu quisesse eu jamais poderia parar isso. Não até chegar ao meu clímax, não antes disso e ele estava da mesma maneira, eu senti.

Anna: Geizon..- saiu mais como um gemido quando ele avançou firme no cós da minha blusa para a parte exposta dos meus seios.

Não tentei resistir mais depois disso, não quando ele se ajoelhou diante de mim arrastando o zíper que abria minha saia inteira de lado e me deixando só de calcinha na sua frente, não quando senti ele rasgar minha calcinha e sua língua quente me preencher e eu estremecer com o toque.

Destinados > FINALIZADA<Onde histórias criam vida. Descubra agora