Destinados > FINALIZADA<

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Ana: ou tu quer eu ou tu quer ele decide, essa relação deixou minha mente mais triste!- cantei quase gritando enquanto o Ret dirigia rindo da minha empolgação.- pera- abaixei o som- em quem será que o geizon pensou escrevendo isso?

Ret: é poesia acústica, você só pensa em um romance ou se espelha em um e pronto. Não precisa ser necessariamente a atual ou a ex.- estreitei os olhos.

Ana: verdade, e tá muito boa meu Deus!- fiz uma dancinha como dava ali no banco.

Ret: horrível dançando tá repreendido.- gargalhou jogando a cabeça pra trás e parando o carro no sinal vermelho.

Ana: aé? E como se dança então bonitão?- ele me olhou ainda rindo.

Ret: quer que eu te ensine?- a música trocou pra um pagodinho que eu nunca tinha ouvido mais era bom. Assenti sobre sua pergunta.

Ele tirou o sinto e tirou o meu, abriu a porta do carro e saiu.

Ana: Filipe que que você tá fazendo? A gente tá no meio do sinal.- falei olhando a fileira de carro atrás de gente mais ele nem tchun.

Abriu minha porta e me puxou pra fora aumentando o som. Ele colocou sua mão na minha cintura e a outra se uniu a minha e eu ri quando ele me puxou pra passos que eu não fazia ideia de como seguir.

Ret: tenta seguir Ana Bella.- gargalhei vendo a vergonha que nós estávamos passando e o sinal abriu mais ele nem ligou.

Tentei acompanhar ele ainda rindo e senti seu hálito quente no meu pescoço que me fez arrepiar da cabeça aos pés.

Ana: assim?- disse quando parecia finalmente que eu estava me alinhando.

Ret: exatamente.- as buzinadas começaram e ele só tirou a mão da minha cintura pra mostrar dedo pras pessoas e pousar ela em mim de novo.

Dançamos até a música acabar e nós vermos os guardinhas de trânsito se aproximando. Ele me soltou e foi pro seu acento e eu já entrei no meu. Ele pisou fundo.

Ana: tenho um professor de dança então?- ele sorriu convencido.

Ret: eu sei que sou bom, mais não a ponto de merecer o título de professor.- gargalhei jogando minha cabeça pra trás do banco. E só então vi que ele tinha parado o carro e me observava. Uma rua, quase viela escura e com absolutamente ninguém, nem uma alma viva.- temos que esperar até os 4 estarem juntos?- eu sabia o que ele queria dizer exatamente.

Ana: eu não perguntei essa parte pro geizon, você perguntou?- ele concordou- e então?

Ret: ela não sabe se consideraria traição porque ela também vê vontade no xamã.- aquilo não me afetou, me exitou. E ele de alguma forma sentiu que eu fiquei assim.

Ana: hmmm- senti sua mão pousar na minha coxa e fechei meus olhos focando em cada sentimetro que ele encostaria em mim.

Senti seu hálito quente, quase queimando minha pele se aproximar. E ergui meu pescoço dando mais passagem pra ele. Senti um beijo carinhoso ali, e um roçar de dentes que me fez xingar algo que eu não tive consciência baixinho. Ele acariciou minha coxa suavemente e não saiu dali, como se eu não estivesse quase implorando pra ele ir logo pro meu meio.
Ele lambeu meu pescoço e eu senti o banco abaixar automático e o Ret acompanhou. Sua outra mão que não tinha encostado em mim agora estava do outro lado do meu pescoço, fundo. Abri meus olhos quando senti que ele parou e ele beijou meu queixo e subiu beijando a minha boca. Não consegui mais responder por mim, eu já estava encharcada essa hora.

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As vezes é só questão de prestar atenção nas música q eu coloco pra entender detalhes desse capítulo e dos próximos quem sabe