Confronto Entre Alfas

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Atrás do lobo alfa estava o restante do bando, saindo das sombras da floresta e entrando na campina. Eles não compreendiam o porquê de serem chamados e nem o motivo da implicância de Sam com o casal, afinal, Leah não estava mais o perturbando, isso não era um motivo de alívio?

― Diga-me, Sam, o que você quer? – insisti Lucian, se levantando e levando Leah consigo.

Quero que fique longe dela – rosna com fúria.

― E por que eu deveria ficar longe dela? – repete ele, tentando deixar Leah a par da conversa mental. – Me desculpe, Sam, mas eu não sou de seu bando e não vou acatar às suas ordens! – responde autoritário, envolvendo a cintura da loba. – Eu sou o meu próprio alfa e faço o que quiser, e, neste momento, eu quero ficar com ela.

Leah, saia daí agora – ordena em tom de alfa.

Lucian repete a ordem no ouvido da quileute, fazendo-a rir debochadamente.

― Você não é o meu alfa há muito tempo, Sam. Se alguém pode "tentar" me manter longe dele, esse alguém é o Jacob. Vá embora e nos deixe em paz.

― Agora estou curioso, Sam, por que está aqui realmente? Seria ciúme?

Lucian passeia pelos pensamentos do lobo em busca de uma resposta, mas tudo o que encontrou foram imagens de Emily, que saltavam na mente do quileute naquele exato momento.

― Não é ciúme. Seu imprinting não reconhece mais ninguém além de Emily. Então o que seria? – Pensa. – Preocupação?

Leah observava o rosto sério e determinado do cherokee, enquanto ele sondava mais uma vez a mente do lobo negro, roubando-lhe as informações que saltavam de sua memória.

Sam tentava controlar seus pensamentos, mas a persuasão de Lucian era excelente. A cada palpite que o rapaz dava, imagens apareciam em seus pensamentos, denunciando se o palpite era verdadeiro ou falso. Estava sendo fácil demais lhe arrancar a verdade.

― Também não é preocupação – conclui o cherokee. – O que sente quando nos vê juntos é muito maior do que mera preocupação, sem contar que Leah não pertence ao seu bando. Quem deveria estar aqui tentando me intimidar era Jacob, isso se houvesse necessidade...

Pare de entrar em minha cabeça, moleque – esbraveja num rosnado.

― Moleque? – Ri, deixando Sam ainda mais furioso. – Com certeza sou bem mais velho que você! – Pensa. – Vamos tentar algo diferente: por que ver Leah amando outra pessoa o incomoda?

A persuasão foi certeira! Imagens desconexas da loba começam a saltar na mente de Sam deixando o bando confuso. Aquelas lembranças sem ordem e sem sentido não os ajudavam a compreender o problema do alfa.

― Entendi tudo! – admite Lucian, descontente com a resposta que tivera. – Lhe agradava vê-la atrás de você, não é? Você se sentia poderoso e cobiçado com ela correndo atrás de você, não é? Responda Sam!!! – grita furioso. – Se sentia mais homem em vê-la sofrer por sua causa?

Leah fica desconfortável com o assunto. As lembranças confusas começam a se interligar através das palavras do cherokee, finalmente fazendo sentido para o bando, que passam a questionar o alfa sobre aquelas hipóteses.

Calem-se todos! – ordena Sam com seu tom alfa.

― Confesse Sam, você implica comigo porque gosta de ver Leah rastejar por você como um cãozinho. Mesmo sem ter intenção nenhuma de voltar atrás e corresponder aos seus sentimentos, ainda quer que ela corra atrás de você, quer que cobice o que é da prima... Isso é pior do que ciúmes, isso é maldade. A atitude real de um monstro!

LeahOnde histórias criam vida. Descubra agora