Humilhando-se em Prol do Perdão!

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Os lábios macios de Leah permanecem unidos aos de Lucian num toque demorado. Uma explosão de adrenalina se espalha pelo seu corpo, era como se estivesse flutuando em outra dimensão, com milhares de fogos de artifício explodindo ao seu redor, fazendo sua pele se arrepiar.

Lucian sente a mesma onda de adrenalina invadir seu peito através de seus lábios, seu corpo começa a ficar leve e seu faro só conseguia sentir o cheiro de canela que lhe era tão familiar. E com apenas uma piscada, seus olhos retornam a cor amendoada de sempre, a transformação fora interrompida!

As mãos do cherokee seguram a cintura da loba instintivamente, enquanto seus olhos se fechavam e seus lábios aprofundavam o beijo apaixonado. A sensação era incrível, completamente mágica...

Leah se sentia amada, correspondida, satisfeita por Lucian ter um beijo tão bom e desejava com todas as suas forças que nunca terminasse. Ele, por sua vez, estava entorpecido pelo gosto da loba, era maravilhoso, queria aproveitar cada grama do sabor de seus lábios e viciar em seu beijo até que sua dependência se tornasse irreversível.

Lucian sobe suas mãos pelas costas de Leah, puxando-a para um abraço apertado, não queria que ela fugisse, pelo contrário, queria sentir o calor de seu corpo e as batidas de seu coração em sincronia com o dele.

― Ai – resmunga ele entre o beijo, quando o corpo da loba encosta-se às feridas.

A quileute se levanta rapidamente, mordendo o lábio inferior, sabendo que os efeitos daquele beijo ainda estavam estampados em sua face na forma de um grande sorriso.

― Carlisle, ele está bem calmo agora. O que devo fazer?

― Ah sim, é verdade, estou extremamente calmo agora – brinca ele, lambendo o lábio superior e mordendo o inferior. – Meu corpo está um pouco dopado, doutor, isso é consequência da ferida ou seria outra coisa? – Sorri, fazendo a loba rir envergonhada.

― Por que ela está rindo? – pergunta Seth curioso.

― Ela o beijou – dedura Edward para todos os que estavam na sala.

― Pare de ficar contando sobre a intimidade de meu quarto para os outros, Edward – zomba ela.

― Muito bem, Leah, vamos começar – começa Carlisle ainda rindo. – Sua mãe está levando o equipamento para dentro do quarto, certifique-se de ficar sempre perto dele para que nosso cheiro não chegue ao seu nariz... Primeiro você deve limpar o ferimento, assim poderá visualizar bem a pele para fazer a sutura. Em seguida aplique uma anestesia local para diminuir a dor.

Leah cuidadosamente rasga o tecido da camiseta de Lucian, deixando seu ferimento mais acessível e, juntamente a mãe, limpa a região. Lucian gemia uma vez ou outra, não podendo evitar sentir dor, tamanho era o estrago que Sam lhe fizera...

― Nós formamos um casal bem turbulento, não é? – pergunta ele, observando o rosto concentrado de Leah. – Estamos sempre nos metendo em algum tipo de briga – Sorri.

―Qual seria a solução pra nós, então? Se continuarmos neste caminho algum de nós pode acabar morrendo – brinca.

― Se este for o meu destino, eu aceito. Estou disposto a matar e a morrer por você! – Leah o olha com seriedade, ele parecia não estar mais brincando.

― Não diga estas coisas, não quero que você morra...

― Ei – murmura –, minha visão esta ficando meio turva, isso é normal?

Sue encara Leah com olhos preocupados, sabia que aquilo não era um bom sinal, só não sabia o que realmente queria dizer.

― Rápido, não perca tempo – alerta Carlisle –, ele perdeu muito sangue e está caminhando para a inconsciência... Precisa suturá-lo agora, para conseguirmos reabastecer seu corpo com sangue.

LeahOnde histórias criam vida. Descubra agora