Capítulo 7 - O Caçador

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Queridos leitores! Infelizmente as postagens terão de ser semanais por um tempo. Já faz mais de um mês que eu não consigo escrever nada e vocês só não ficaram sem capítulos porque eu tinha adiantado bastante. Peço a compreensão de todos, pois se eu pudesse postaria um capítulo novo todo dia.

Beijos Érika!

                                                        ***

Sempre ajustava meu despertador para que ele tocasse dez minutos antes do horário, assim podia ficar enrolando na cama até que chegasse ao limite e precisasse me levantar para trabalhar. Naquela noite não havia sido diferente. Depois que Aleksander deixou meu apartamento ajeitei o relógio e fui tomar um banho para relaxar o corpo e remover a maquiagem, além de fazer uma pausa para colocar meus pensamentos em ordem antes de me deitar, caso contrário perderia totalmente o sono. Durante o banho, decidi que o melhor a fazer era pedir desculpas a Aleksander assim que nos encontrássemos, antes mesmo de deixar o corredor. A culpa era minha e eu precisava resolver antes que aquela pequena perturbação se transformasse em uma bola de neve. Fui me deitar mais confiante e adormeci logo que pousei minha cabeça sobre o travesseiro.

O despertador me chamou com os habituais dez minutos de antecedência e ainda sonolenta fiz com que ele se calasse. Aninhei-me mais a cama e abracei-me a coberta, na esperança de que aquele gesto fosse capaz de prolongar meu tempo de folga. Fechei meus olhos pesadamente e deixei-me ficar em um estado semiconsciente, enquanto ainda me fosse permitido. De repente senti um movimento na cama, mas imaginando que fosse algum sonho muito real ignorei-o. Não demorou muito e senti uma mão percorrer as curvas de minha cintura e puxar-me delicadamente para o meio da cama. Meu corpo foi encaixado perfeitamente ao de Aleksander e sorri satisfeita ainda com os olhos fechados.

- Bom dia... – ele sussurrou em meu ouvido, mordendo de leve o lóbulo de minha orelha e me arrancando um gemido baixo – está mais calma hoje?

- Aham... – respondi e me aninhei mais ainda a ele, ainda com muita preguiça para conversar ou abrir os olhos.

Seus lábios desceram de minha orelha e ele depositou beijos leves ao longo de meu pescoço, enquanto sua mão descia por minhas coxas, procurando a barreira de minha camisola. Ele a levantou até a altura dos meus quadris e sua mão foi deslizando até o interior de minhas coxas.

- Mas já? Não vai nem esperar eu acordar direito? – perguntei com a voz arrastada, sentindo seus dedos estimularem-me tranquilamente, até que eu estivesse devidamente pronta para recebê-los dentro de mim.

- Você me deixou com muita vontade ontem Daniela... – sussurrou novamente e o som de sua voz fez com que a excitação crescesse dentro de mim e me virei para que pudesse beijá-lo, ignorando o fato de que eu deveria estar tenebrosa já que não havia tido oportunidade nem para lavar o rosto.

Passei minha perna direita ao redor da cintura dele e Aleksander me puxou mais para perto e o beijo que começou tímido, devido a minha sonolência, tornou-se quente e voluptuoso rapidamente. Ainda me beijando, Alek fez com que eu me deitasse novamente e ficou em cima de mim.

- Eu te amo Daniela... Nunca duvide disso... – disse com o olhar apaixonado e com os lábios próximos dos meus, me pegando de surpresa. A forma como ele proferiu tais palavras era incontestável e naquele momento senti-me mais amada do que nunca.

- Eu também te amo Alek... – respondi de forma sincera e com a voz carregada de emoção.

Aleksander sorriu e me beijou carinhosamente, enquanto afagava meus cabelos. Naquela manhã fizemos amor de uma maneira completamente diferente. A cada caricia trocada era como se avaliássemos as reações que cada toque produzia na pele, como se estivemos reconhecendo o corpo um do outro lentamente... Era como se fosse nossa primeira vez juntos...

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