Capítulo 12 - O Retiro: Parte 1

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Queridos leitores, infelizmente a situação está feia para o meu lado. Não estou conseguindo encontrar tempo nem motivação para escrever. Neste intervalo de uma semana estas foram as únicas páginas que consegui escrever. Espero fechar a metade do capítulo e postar até domingo, mas não é garantido.

Espero que compreendam e não me cobrem por mais, afinal não ganho nada escrevendo este livro exceto o carinho de vocês.

Beijos Érika!

                                                 ***

Permaneci na mesma posição por alguns instantes, enquanto tentava me recuperar do sumiço repentino de Magnus. Nesse meio tempo Aleksander e Andreas atravessaram a rua e quando voltei ao meu estado normal estava segura nos braços de Aleksander. Abracei-o com força, como se fizesse anos que não nos tocávamos. Não dissemos uma palavra um ao outro e Andreas afastou-se para nos dar privacidade. Aquele gesto durou muitos minutos e só nos afastamos porque Dimitri e Diego juntaram-se ao grupo e vieram eufóricos, fazendo diversas perguntas ao caçador. Antes de me deixar a mercê dos outros lobos, Alek olhou-me no fundo dos olhos e perguntou discretamente se eu estava bem. Estava aliviado por eu ter saído do hotel aparentemente intacta, mas seu olhar indicava que ele precisava ter certeza de eu estava preparada para responder todas as perguntas. Respondi que sim e virei-me para encarar os outros. Sentia-me exausta e tudo que eu queria era ir para meu apartamento e descansar o restante da madrugada.

- E então? Como foi? – Diego decidiu iniciar o interrogatório. Estava visivelmente cansado e preocupado.

- Tudo que eu posso dizer neste momento é que o plano deu certo... - disse desanimada e estendi o papel que continha o nome para Andreas.

O caçador esticou a mão para pegar o pequeno pedaço de papel que estendia a ele. O tremor de nervosismo era evidente e havia hesitação em seu gesto, como se ele tivesse receio de que o papel estivesse em branco e não passasse de mais uma das brincadeiras perversas de Magnus. Quando ele finalmente o pegou deteve-se e encarou todos os outros antes de abri-lo. Lancei-lhe um olhar encorajador quando seu olhar encontrou o meu e então ele abriu e leu o nome.

- Oh! – exclamou surpreso, pois além do nome havia uma data o que facilitaria e muito o trabalho dele – não posso acreditar... – sua voz saiu fraca e um pouco emocionada – finalmente nós vamos encontrar a bruxa! – afirmou a todos confiante – o Magnus praticamente me deu a resposta de bandeja! – completou como se o vampiro fosse um velho amigo – muito obrigado Daniela! – agradeceu-me e em seguida me abraçou com força – perdoe-me por ter feito você encontrá-lo, mas era a única maneira de chegar a algum lugar... – falou um pouco arrependido, praticamente admitindo que tinha plena consciência de que eu corria um risco de vida gigantesco ao ter aceitado encontrar-me com o vampiro.

- Não precisa me agradecer! – respondi desvencilhando-me dele – só peço que faça bom uso desta informação, pois vocês não fazem ideia de como foi difícil obtê-la... Vamos para casa Alek! Estou muito cansada e preciso dormir! – disse a fim de finalizar a conversa. Se algum deles quisesse mais algum detalhe teria de esperar pelo menos mais alguns dias, até que eu me sentisse preparada para revelar o que houve nas horas que estive com Magnus.

- Vamos querida! – Alek passou o braço protetoramente ao meu redor e me guiou até o local onde o carro de Dimitri estava estacionado.

Dimitri nos deu uma carona até o café no qual eu havia me encontrado com Emma, pois era lá que meu carro estava estacionado. O percurso foi feito todo em silêncio e fui com Aleksander no banco de trás. Encostei minha cabeça em seus ombros e fechei meus olhos. Ele acariciava meus cabelos tenramente e aos poucos a sensação de segurança foi voltando. O trajeto foi rápido e em poucos minutos trocamos de carro. Aleksander foi dirigindo e não me fez nenhuma pergunta assim que ficamos sozinhos, pois ele sabia que eu precisava de um tempo para absorver tudo, assim como havia acontecido depois que Leonardo havia me sequestrado. Ao chegarmos ao nosso prédio ele apenas me perguntou se gostaria de ir ao meu apartamento ou ao dele. Achei melhor dormir em minha cama e ele concordou prontamente.

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