Capítulo 2. Um momento de paz.

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Eu e o meu irmão ficamos mostrando pra Valentina as fotos que tiramos no jogo e ela se animou um pouco

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Eu e o meu irmão ficamos mostrando pra Valentina as fotos que tiramos no jogo e ela se animou um pouco.

Meu irmão é baixinho, pele branca, forte, tem um rosto cheio de espinhas e os dentes da frente são bem grandes. O cabelo dele é grande até os ombros ondulado castanho escuro, bastante cheio quase cacheado. 
Eu sou baixinha, magra, pele branca, tenho cabelo até os ombros liso castanho escuro. Uso óculos quadrado de grau.

Quando eu era mais nova eu era gorda como minha mãe, mas, acabei emagrecendo já que não temos muito alimentos por questão de dinheiro.

Minha irmã também tem o cabelo parecido com o meu, só que o dela é ondulado castanho escuro, ela é baixinha e magra da pele branca. 

De madrugada, escuto discussões. Então percebo que é meu pai e o meu irmão. 
Então eu levanto da cama assustada e pego meu óculos quadrado de grau em cima da mesinha ao lado da cama. Então pela escada fico olhando meu pai e meu irmão. 

Escuto meu pai falar:

— Você não sabe de nada! Desde que sua mãe perdeu o bebê ela não transa comigo. Precisei arranjar outra em outro lugar!

— Pai, isso foi loucura! Era só terminar com minha mãe primeiro. — Escuto meu irmão dizer.

— De jeito nenhum, apesar de tudo eu gosto da sua mãe.  

— Pra mim isso não é gostar, você traiu ela, ela já está depressiva e o senhor ainda faz isso. 

— Há cala a boca moleque! Não quero mais saber desse assunto. 

— E cadê ela?

— Não quis vim comigo, hoje a gente na verdade nem saiu juntos. Enfim, vá logo pegar o pano e limpar esse vômito.

Percebo que o chão tem uma parte com vômito.

E então o meu irmão sai da sala e meu pai me ver, ele parece surpreso, então ele grita:

— DESCE!

— Eu só vim pegar um copo de água. — Minto assustada. 

— DESCE AGORA, PIRRALHA!

Eu me assusto mais ainda. Mas, desço as escadas.

Lembro que a bíblia sagrada fala sobre não mentir. 

Meu pai se aproxima de mim e com a mão segura no meu pescoço, fico desesperada.
Meu irmão aparece com um pano na mão e diz:

— Pai... Larga ela.

Como sempre meu irmão paciente. 

— Essa diabinha estava ouvindo escondido a nossa conversa! — Meu pai diz como sempre com raiva.

Eu tento respirar e não consigo. 
Meu irmão se aproxima do meu pai segurando no braço dele e grita:

— POR FAVOR, LARGA ELA!

A FÉ DE UMA GAROTA CRISTÃOnde histórias criam vida. Descubra agora