Capítulo 20. Perseguições.

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No domingo, o dia todo eu sentir que Deus me incomodava muito sobre a riqueza

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No domingo, o dia todo eu sentir que Deus me incomodava muito sobre a riqueza. De noite estou de joelhos no meu quarto, em frente a bíblia sagrada que está em cima da minha cama. Eu oro sobre isso e Deus me responde. Ele gostaria que eu me afastasse um pouco dos ricos, do cartão com dinheiro que recebi de presente, da minha vida com o dinheiro. Claro que era escolha minha, o Senhor não está me obrigando. Mas eu sei que pra caminhar melhor com Ele eu tenho que me afastar dessas coisas, pois minha prioridade tem que ser Deus. Minha vida espiritual está esfriando por causa de tudo isso, estou me afastando do Pai. 

Então volto a morar com os meus pais, realmente a fama na faculdade e o dinheiro subiram pra minha cabeça, fiquei cega nessas coisas. Agradeço a Deus por me alertar. 
Então decidi ficar mais presente no meu Bairro do quê o Bairro dos ricos. E guardo o meu cartão de dinheiro. 

Antes de guardar o cartão, eu resolvo fazer algo encantador. Com a ajuda de Henrique eu compro vários presentes para as pessoas do meu Bairro. E imprimo versículos da bíblia que fala sobre o amor de Deus, sobre que no mundo teremos aflições, mas Jesus venceu o mundo e muitas palavras que der bom ânimo. Então coloco esses versículos imprimido no papel em envelopes decorados e coloridos e entrego nas portas dessas casas do meu Bairro. Não quero que saibam que eu que enviei, pois tudo isso é sobre o nosso Senhor Jesus Cristo, que Ele cresça e eu diminua. 

Então as casas que eu e o Henrique não conseguiamos colocar o envelope embaixo da porta e não tinha porta correio para colocar os presentes. Eu e Henrique batiamos na porta deixando o envelope e o presente no chão e saiamos correndo antes do dono da casa nos ver. 
Também tocávamos campainha e saiamos correndo. Foi muito divertido.
  
De noite, eu e Henrique terminamos de entregar todos os presentes e cartas, estamos com nossas bíblias nas mãos e no meio da Rua fizemos oração por essas pessoas. 
Então ficamos caminhando em direção a minha casa. Quando vimos uma mulher abaixada em um muro adorando algo que não é o nosso Deus. Tem velas ao redor do chão e uma estátua. A mulher que está bastante velha nos olha e diz:

— Alá, já vem os religiosos vim me criticar.

Eu e o Henrique paramos de caminhar perto dela e eu digo:

— Jamais senhora, só estávamos caminhando.

— Sei, sei. Se não falaram em voz alta, devem ter me julgado em pensamento. 

— Não mesmo senhora, te respeitamos, tenha uma boa noite. — Henrique disse voltando a caminhar e eu o acompanho.

Ela em voz alta diz:

— ESPERO RESPEITO MESMO! POR MIM E MEUS DEUSES!

Eu e Henrique continuamos caminhando. Dizem que a gente os criticam, mas eles também nos julgam. 
Por coincidência, quando entramos na casa dos meus pais. Virmos eles assistindo o jornal na televisão. Está escrito: 

Garota de 13 anos cristã é perseguida na escola pelo fato de ser cristã. Ela pede aos pais pra sair da escola.

— Muito triste, pobre garota. — Minha mãe disse.

A FÉ DE UMA GAROTA CRISTÃOnde histórias criam vida. Descubra agora