"Não sabia que via isso..."

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- Vai fazer dois meses, uau! - penso alto atraindo a atenção do meu querido chefe.

- Dois meses de que, meu bem? - ele pergunta, tirando sua atenção dos papéis.

- D-desculpa te desconcentrar - digo sem graça - É que faz dois meses que trabalho aqui, percebi agora, o tempo passou super rápido.

Fato, nesse período fiquei bem mais próxima de Satoru, como ficávamos boa parte do tempo ali na sala sozinhos, sempre nos pegavamos quando o trabalho diminuia, mas nada além de beijos e mãos bobas, e eu não tinha nada a reclamar, nossa relação estava ótima, sem contar os inúmeros mimos do mesmo.

A relação com os outros também estava agradável, fiquei próxima de Nanami, que deixa claro o quanto me apoia com meu querido platinado, e minha amizade se aflorou cada vez mais com Sukuna, estávamos bem próximos, e sempre que dava, a gente ficava fofocando de assuntos aleatórios na hora do almoço.

Somente com o Toji que não me aproximei, ficava com vergonha de seus olhares sobre mim, mas nada que atrapalhasse, Gojo sabia que eu escolhi ele, e não o Fushiguro, então não ligava muito.

- Venha aqui - bate em sua coxa, vou até ele e me sento - Fico feliz, isso quer dizer que trabalhar aqui comigo é tão bom que o tempo passou sem você se entediar - fala rindo e eu rio junto.

- Convencido você viu, Gojo - falo o encarando.

- Não diria convencido, apenas... - faz uma pausa dramática - convicto do que eu sou - me dá uma série de selinhos.

- Eu nem posso discordar, você é realmente divertido, faz tudo ficar mais leve - o elogio.

- Sou só divertido? - diz indignado e rio de sua careta.

- Hum, e lindo - digo e sua cara de indignação falsa aumenta.

- Eu não sou gostoso não, gatinha? - pergunta incrédulo.

- Também, mas você já sabe disso Gojo - digo lhe dando uma série de selares na boca indo em direção ao seu ouvido - Você é, e muito - sussuro em seu ouvido e me afasto olhando em seus olhos.

- Mas ouvir da sua boca isso não tem preço- diz e começamos um beijo quente, com uma pitada de desejo misturando ali.

Uma mão vai em minha cintura a apertando, e a outra em meu cabelo pondo atrás da minha orelha, em seguida segurando meu rosto, e eu entrelaço meus braços em seu pescoço aprofundando mais nossa pegação.

O clima esquentava cada vez mais, a prova disso é minhas mãos deslizando sorrateiramente sobre sua camisa social, sentido seus gominhos definidos, e sua mão em minha bunda a apertando.

Batidas na porta acabam cortando nossos clima, e um grunhido insatisfeito sai do seus lábios, me fazendo ri bem baixinho.

Me levanto e ajeito a saia que usava e Gojo sua calça, pois seu membro havia dado um leve sinal de vida.

Vou até a porta e atendo, era Sukuna.

- Olá Sr. Ryomen - digo dócil e sorrio.

- Oi S/n, já te disse, me chama só de Sukuna - fala rindo.

- Tudo bem, desculpa - rio de volta e me sento em minha mesa, e ele vai a direção de Gojo.

- Aqui está os gráficos que pediu, é para a reunião de hoje? - pergunta e se senta em uma das cadeiras que há em frente a mesa.

- Sim, preciso de todo o arsenal possível para convencer Geto de fechar com a gente, daria um grande passo para crescimento da empresa - diz analisando os papéis que Sukuna havia lhe entregado.

Sugar Daddy - Gojo SatoruOnde histórias criam vida. Descubra agora