Capítulo 6

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Um Cap sem lágrimas, Obgda de nada 😌💃
Lembrete, só teremos mais 4 Capítulos
Boa leitura 💃❤🥰
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"E o que não me faz recordá-la? Não posso olhar para este chão, pois seus traços estão impressos nas lajes! Em cada nuvem, em cada árvore…enchendo o ar à noite, e vislumbrada em cada objeto de dia…Estou cercado pela sua imagem! [...] O mundo inteiro é uma terrível coleção de recordações de que ela existiu, e de que eu a perdi!"

                                    -Brontë Emily, “O Morro dos Ventos Uivantes”

                             [...]

O apartamento em que Magnus e Madzie estavam, era acolhedor e elegante ao mesmo tempo, as cores vivas traziam alegria ao ambiente, amarelo no tapete da sala, uma mesa de centro de vidro, com um vaso azul com flores vermelhas, os sofás cinza, a decoração ao lado do painel da televisão, continha minis vasos brancos com plantas verdes neles. Mas o que conquistou Magnus mesmo foi a cozinha, não era tão grande quanto a que ele estava acostumado, mas tinha um balcão marrom com quatro cadeiras da mesma cor, os armários embutidos cobrindo boa parte da cozinha, o cooktop preto lembrava o que ele tinha, a geladeira grande era cinza, os talheres brilhantes de inox, e ao lado do balcão um pouco mais afastado, tinha uma área pequena e nela havia uma mesa redonda, em um tom de verde bem clarinho, com quatro cadeiras brancas em volta, atrás dela havia duas janelas de vidros que mostrava a vista da cidade e deixava o ambiente iluminado. Precisava mandar algumas flores para Cat agradecendo esse ótimo trabalho, apenas o pagamento não era o suficiente.

Magnus já havia arrumado a mesa, o café estava sendo feito na cafeteira vermelha em cima do balcão, e sua mente estava em outro lugar, nas conversas da noite anterior, Alec e Madzie, ele e Alec, sua cabeça martelava uma coisa, seu coração outra totalmente oposta e aquela guerra estava ficando cada vez mais cansativa, esperava estar fazendo a escolha certa, Ragnor havia marcado uma reunião com ele em três dias, tinha viajado para Rússia a trabalho e chegaria em breve, então ele teria que esperar, e enquanto pensava ele virava uma das panquecas na frigideira.

-Bom dia. - A voz rouca de Alexander se fez presente, o pegando desprevenido, e por um descuido ele acabou tocando o dedo indicador na parte quente da panela, se queimando e afastando -se do fogão.

-Ai, hum, droga. - Praguejou e automaticamente colocou o dedo na boca fazendo uma careta por conta da ardência. Alec agindo em modo automático também, foi rapidamente ao fogão desligando o fogo e puxando a mão do marido com cuidado para olhar.

-Desculpa, eu não queria te assustar. - pediu, analisando a vermelhidão no local.

- Não, eu estava distraído. 

Alexander o conduziu até a pia, ficou atrás de Magnus, uma de suas mãos foi para a cintura do menor e com a outra esticou a dele para debaixo da torneira, ligou e deixou a água fria resfriar a região, até amenizar a dor. Ele estava sério, concentrado e adorável, porém Magnus deixava sua mente trazer algumas lembranças antigas, de cenas semelhantes a essa, após alguns minutos ele desligou a torneira e foi para as gavetas do armário, na última para ser mais específico. Ele encontrou o que procurava, uma caixinha branca com a cruz vermelha e de dentro tirou uma pomada para queimadura que ele sabia que Magnus não ia deixar faltar naquele kit.

- Como você sabia que estava aí? - perguntou curioso, Alec apenas sorriu pequeno e pegou sua mão para passar a pomada no dedo queimado após Magnus secar.

-Em casa você costuma deixar uma dessas na cozinha, sempre na última gaveta, no quarto na mesinha ao lado da cabeceira, em todos os banheiros e na sala também. - Disse concentrado no que fazia, era verdade, pequenos incidentes acontecem e estar prevenido nunca era demais.

Casamento em Chamas- MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora