Chegar em Roma não foi trabalhoso, planejava vir de qual quer maneira. Analiso meu reflexo no espelho, a ferida da mordida do vampiro filho da Puta ainda estava em meu pescoço, ela tinha cicatrizado porém se destacava em minha pele cor de café com leite.Mais uma se juntando as outras, com o passar do tempo descobrir que me curava mais rápido que um humano normal porém tinha cicatrizes que não desapareciam. Minhas costas tem várias das chibatadas que meu pai me dava quando menor, aquele filho da mãe sempre me feria onde não poderia ser visível, o mais irônico era que minha mãe sempre dava aqueles discursos de não se machuque um homem não vai querer você com cicatrizes.
Fazia anos que não tinha cicatrizes e o filho da mãe me deixou a marca de sua mordida, bem no PESCOÇO! como eu queria voltar só para arrancar aqueles dentes dele.
Cubro a marca com meus cabelos, parece que teria que encomendar maquiagens para cobrir isso, mas por enquanto usaria meus cabelos.
— É... da para o gasto — resmungo analisando meu reflexo. Nunca gostei de meus pais, mais tinha que agradecer pela genética que tinha herdado.
Não era alta, no máximo 1,56 odiava isso mais não tinha como mudar, longos cabelos negros eles iam alguns dedos abaixo de minha cintura, lembro-me da época em que estava com um Chanel de tirar o fôlego, porém me cansei agora estou com ele natural em suas ondas e bagunça encaracoladas, precisava ver quando acordada parecia um ninho.
Meus olhos se destacavam em minha pele morena, eles eram de tonalidades diferentes, sendo o direito em um tom azul Royal e o esquerdo verde limão era a parte que mais gosta de meu corpo, meu irmão mais velho gostava de dizer que eram como joias as mais belas joias que ele já tivera visto. Gostava de meu corpo não era magra porém não era gorda diria que na medida certa.
Escuro o som de Ava Max- Kings & Queens, amava essa música preucuro meu aparelho em meio as várias pessas de roupas sobre a cama, logo o achado em baixo de um vestido justo em cor escura.
— Alô? — Perguto notando que o número era desconhecido.
— Você fica linda de lingerie Love — escuto do outro lado da linha, o sotaque britânico me fez parar tudo e analisar tudo ao meu redor. — Sabe não sei se você é corajosa ou suicida por me apunhalar com uma adaga enfeitiçada.
— O que quer? — Pergunto olhado em direção as janelas, me aproximo da sacada sem sair da linha da porta, ele não poderia entrar sem permissão.
— Curioso eu diria, estou decidindo como vai ser sua morte — Era notório seu humor, quase diria que estava sorrindo divertido.
Estava quase fechando a porta da sacada quando sinto mãos sobre minha cintura, antes que pudesse reagir sou prensada na porta de vidro.
— Está é uma posição complicada — Debocho tentando me segurar no vidro, suas mãos estavam em minha cintura seu corpo grudado ao meu e seu rosto em meu pescoço.
— Perde que minha mordida deixou marca — ele brinca tirando algumas mechas da frente. — Você me deixou uma cicatriz também — debocha mordendo de leve minha pele exposta.
— Será que tem como largar, não sei se notou mais estou sem roupa — tento me soltar falhamente. Em segundos me sinto ser jogada na cama com ser corpo me prendendo. — Sério isso?
— Você não tem medo do perigo Darling — brinca apertando meu pulso acima de minha cabeça. — tão indefesa... Poderia facilmente me aproveitar... — Sussurra me olhando fixamente.
— Eu diria que você não tem o que fazer. — Devolvo sem desviar os meus olhos dos seus. — Viajar até Roma atrás de uma pessoa... quanto tempo livre você tem múmia?
— Isso torna a caçada mais divertida Love, olha para isso, a bela presa que conseguir em minha caçada! — Seu humor me irritava. — Divertido você me chamar de múmia sendo que também não é tão nova quando aparenta.
— Não sei do que está dizendo! — Tento aliviar o aperto, queria me afastar mais o filho da mãe usa isso como um sinal para se aproximar, comecei a ficar irritada ao sentir o que não deveria no meio de minhas pernas me prensando. — Me larga seu pervertido!
— Não quero! — fala me apertando mais, suspiro sabendo que isso vai doer mais em mim que nele.
— Você pediu! — falo dando uma cabeçada nele, ceus isso doeu muito, sinto o sangue escorre por minha bochecha uma vez que não estava mais em contato com minha pele ele se transformou em um lindo rubir.
— Merda! — Ele grita me olhado mortalmente, eu diria que ele viria para cima de mim, mas parou ao ver meu sangramento, seus olhos correm para a cama vendo as joias ao meu redor.
— Me passa essa blusa branca ao seu lado por favor? — Pergunto me levantando, meus pulsos doíam minha cabeça mais ainda mas precisava deter o sangramento. Ele me ignora mordendo o pulso, o olho sem entender até sentir seu pulso em minha garganta.
Estava quase o batendo quando sinto o gosto doce em minha língua, eu esperava um gosto metálico porém era doce e viciante.
— Não se acostume — fala se afastando, seus olhos ainda estavam nas joias vermelhas sobre a cama.
— Isso sempre foi assim, você se acostuma com o tempo — falo vestindo um vestido branco soltinho.
— Ouvir histórias sobre você, não achei que fosse verdade até duas semanas atrás — fala me encarando — Quem diria que encontraria a princesa Cristal d'Rubina em um bar de estrada.
— Como sabe disso? — O analiso de cima a baixo, tudo nele gritava perigo.
— Quando se vive mil anos você descobre umas coisas ou outras — fala sorrindo, seu sorriso lembrava o gato de Alice, assustador.
— Um original...
— Parece que notou — um sorriso debochado pinta em seus lábios. — Sou Niklaus Mikaelson, o Híbrido Original.
— Um Híbrido... — repito o que ele disse. — Só o que me faltava, já não bastava um vampiro original tinha que ser um híbrido! Eu devo ter irritado muito alguém muito poderoso na minha vida passada, porque o carma que tenho não é normal não!
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Mais que Humana × K.M
Fiksi PenggemarCristal, uma humana imortal com dons fora do comum. Quando se vive tanto tempo nesse mundo você aprende uma coisinha ou outra, mais o que a tornava diferente dos outros humanos? Era uma resposta simples, ela era seu próprio cofre ambulante, lágrima...