Rosas e Espinhos

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Rosé havia passado todo o culto daquela noite, se sentindo desconfortável, com a presença de Ansel, ao seu lado. A senhora Park, praticamente jogava o rapaz, para a filha. O pastor Johnson, não estava gostando nada daquilo. O homem podia ver, o olhar triste e suplicante de Rosé, como se estivesse pedindo ajuda.

Após o culto, os Park haviam retornado para casa, na companhia de Ansel. O rapaz estava no banco de trás ao lado de Rosé, que se encolhia em um canto, para não ter contato físico, com o estranho convidado. De minuto em minuto, o pastor Johnson, olhava pelo retrovisor do carro, para ver se a sua filha estava bem.

Rosé quase desmaiou ao saber que o rapaz, iria passar algumas semanas, hospedado na sua casa. A senhora Park, usou o argumento de que, se o pastor Johnson, pode hospedar Lisa, ela também podia fazer isso, com o seu convidado.

Rosé estava agora, em sua casa. Vendo o rapaz desconhecido, subir as escadas, levando algumas malas, para o seu quarto.

- Aonde eu vou dormir!? - Perguntou ela, a sua mãe.

- Você irá dormir comigo, e o seu pai irá dormir no sofá da sala. - Disse a senhora Park.

Rosé queria chorar, aquilo parecia mais um pesadelo terrível. Além de ter um estranho em seu quarto, a garota ainda teria que dormir, junto com a sua mãe. A filha do pastor, não iria conseguir, nem mandar mensagens para Lisa. A sua namorada provavelmente iria achar, que ela a estava ignorando.

A garota loira subiu para o seu quarto, para ter a certeza, de que Ansel não estava mexendo nas suas coisas. O rapaz estava desfazendo, as suas malas. Rosé odiava aquela imagem, ela odiava ver um desconhecido em seu quarto. A jovem recolheu as suas coisas mais importantes, as guardando e trancando em seu guarda roupas.

- Me desculpe, pelos transtornos. Eu sei como é chato, receber visitas de estranhos. A minha mãe, sempre faz isso. - Disse Ansel.

- Tudo bem. - Disse Rosé, pegando o seu esquilo de pelúcia.

A garota se retirou do quarto, descendo as escadas, e retornando a sala. Rosé se sentou no sofá, abraçando a pelúcia que havia ganhado do seu pai. A única coisa que a preocupava naquele momento, era como Lisa iria reagir, ao saber daquela novidade. A filha do pastor, soltou um longo suspiro. Ela só queria que a sua mãe, a deixasse em paz. Rosé não aguentava mais, ter que suportar os devaneios da mulher.

- Me desculpe por isso. Eu deveria ter feito algo, para impedir essa ideia da sua mãe. - Disse o pastor Johnson, entrando na sala.

- Por que ela está fazendo isso? - Perguntou Rosé.

- A sua mãe quer encontrar, um pretendente para você. - Disse ele.

- Eu odeio isso... - Disse Rosé, em um quase sussurro.

O pai da garota se sentia culpado, por aquela situação. O homem estava pesando seriamente, em fazer algo para acabar com aquilo.

- Roseanne, eu fiz um lanche para o Ansel. Venha se juntar a nós dois na cozinha. - Chamou a senhora Park.

Rosé então, olhou para o seu pai, pedindo com os olhos, para que ele a livrasse daquilo.

- A Roseanne irá me ajudar, com uma coisa, lá na garagem. Desfrute o seu lanche, com o seu convidado. - Disse o pastor Johnson. O homem segurou a mão da filha, a tirando dalí.

Pai e filha, saíram da residência, rumo a garagem.

- Obrigada, por te me tirando de lá. - Disse Rosé.

- Eu não irei permitir que a sua mãe, a oprima novamente. - Disse o homem, mexendo em algumas coisas, que estavam guardadas na garagem.

- Oque o senhor está procurando? - Perguntou Rosé, curiosa.

Abstinência (Blackpink) (Chaelisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora