Abstinência (Blackpink) (Chaelisa)

A Festa Do Pijama

Lisa estava deitada em sua cama, enquanto olhava para o teto. No velho Mp3 tocava uma playlist triste, a qual a jovem sempre escutava, quando estava chateada. A única coisa que a tailandesa queria naquele momento, era está ao lado de Rosé, quando ela recebeu alta. Mas por causa do pastor Johnson, Lauren achou melhor Lisa ficar em casa. A jovem de cabelos curtos, se sentia cansada. Ela não aguentava toda aquela situação. Era injusto não poder ficar perto, da garota que ela gostava. Lisa soltou um longo suspiro, quando de repente, o Mp3 parou de fucionar.

- Porcaria... - Disse a garota, apertando os botões do pequeno aparelho. A tailandesa então, tirou os fones de ouvido, desistindo do Mp3.

Lisa se levantou da cama, indo em direção a janela. A garota observou o céu, vendo que ele estava ficando cinza. A tailandesa ficou olhando, o movimento da rua, até que se sentiu entediada.

- Esse dia está sendo um saco. - Disse Lisa, se afastando da janela.

A garota então, olhou em direção a parte debaixo da sua cama. Lisa se ajoelhou pegando a caixa em formato de coração. A jovem de cabelos curtos, se sentou no chão, colocando a caixa sobre o colo. Com o passar dos dias, a tailandesa começou a achar, que tinha autocontrole suficiente, para mexer nas drogas. Lisa abriu a caixa, tocando nós entorpecentes, como se eles fossem objetos inofensivos. A tailandesa pegou um dos cigarros de maconha, o levando até o nariz, sentindo o seu cheiro. Ela não via problema em fazer aquilo, o tanto que não fumasse o cigarro. Lisa gostava do frenesi que sentia, toda vez que fazia aquilo. Lembranças de quando ela se drogava, vieram em sua mente como lampejos. Naquela época, a tailandesa andava entre a vida e a morte. Estranhamente Lisa parecia sentir falta, daquela sensação de perigo constante. A garota se perguntava, se gostava de usar as drogas, ou se gostava de desafiar a morte. A jovem pensou que talvez, fosse igual ao seu pai, pois a ideia de tirar a própria vida, já havia passado várias vezes, pela cabeça da garota. A tailandesa então, olhou fixamente, para a seringa de heroína, a tirando da caixa. Lisa deixou uma risada, escapar pêlos seus lábios. A quantidade de heroína, que havia na seringa, era mais que suficiente, para provocar uma overdose letal. A senhora Park sábia que aquilo provavelmente a mataria.

- Bruxa... - Sussurrou Lisa.

O plano da mulher era diabólico, e ao mesmo tempo genial. Se Rosé tivesse morrido aquele noite, a tailandesa com certeza teria usado a droga. A jovem de cabelos curtos estava tão distraída em seus pensamentos, que se assustou ao ouvir batidas na porta.

- Lisa, tem uma ligação para você. - Disse a senhora Manoban.

- Já estou indo. - Disse Lisa, escondendo a caixa.

Lisa então, saiu do quarto rumo a cozinha. Na realidade, a jovem não estava querendo conversar com ninguém naquele momento. A tailandesa pegou o telefone, que a sua mãe havia deixado fora do gancho, atendendo aquela ligação sem muito ânimo.

- Alô? - Disse ela.

- Pega a sua roupa de dormir, e vem para a minha casa. - Disse uma voz conhecida.

- Okay Lauren, isso foi estranho. - Disse Lisa, confusa.

- Apenas me obedeça. - Disse Lauren.

- Oque você está armando? - Perguntou Lisa, desconfiada.

- Uma festa do pijama. - Disse a outra garota.

- Você, dando uma festa do pijama? - Disse Lisa, achando aquilo tudo muito estranho.

- Hoje o meu lado adolescente está aflorado. Agora deixa de fazer perguntas e vem logo. - Disse Lauren, intimando a tailandesa.

- Agora? - Disse Lisa.