A Armadilha

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Rosé se mexia devagar em sua cama, mostrando que estava despertando do seu sono. A garota havia tido uma noite tranquila, e sem pesadelos. A jovem permaneceu alguns minutos deitada, pesando nós eventos estranhos e inéditos, que haviam ocorrido na noite anterior.

- Se levante logo, sua dorminhoca. - Disse uma voz, que fez Rosé praticamente pular. Ao tirar a coberta que estava sobre a sua cabeça, a garota pode ver a sua mãe, sentada a beira da sua cama.

- Oque a senhora está fazendo aqui!? - Perguntou a garota ainda assustada, ao ver a sua mãe alí.

- Eu estava vendo você dormir. - Disse a mulher.

Rosé ficou olhando para a sua mãe, achando que a mulher estava mesmo, agindo de uma maneira estranha. Mas a garota não sábia qual era o objetivo daquilo tudo. A senhora Park poderia está armando algo, ou simplesmente está tentando melhorar como mãe.

- Você precisa ir se arrumar para o colégio. Vista algo quente, pós o dia de hoje está nublado e muito frio. - Disse a mulher, levantando da cama.

- Eu vou vestir. - Disse Rosé.

- Eu já ía esquecendo, hoje eu irei te levar para o colégio. - Disse a senhora Park.

- Por que? - Perguntou Rosé.

- Eu tenho que sair para resolver algumas coisas, então vou aproveitar para deixar você no colégio. - Disse a senhora Park.

- Entendo. - Disse Rosé.

- Vamos, vá logo se arrumar, eu não quero me atrasar. - Disse a mulher, saindo do quarto.

Rosé então, foi para o banheiro, tomar o seu banho. No fundo a garota tinha esperanças de que a sua mãe, estivesse tentando mudar. Apesar da jovem achar aquilo algo quase impossível. Depois de pronta Rosé desceu as escadas, indo até a cozinha. Ela e a sua mãe tomaram um rápido café da manhã, saindo de casa no carro da família.

O dia estava realmente frio aquele dia. Rosé observava a sua mãe enquanto ela dirigia. A mulher usava uma chique roupa de inverno, os seus cabelos estavam presos em um coque, deixando o rosto da mulher mais imponente. Havia um lenço em seu pescoço, e um óculos escuros que cobriam os seus olhos, e um par de luvas de couro, que vestiam as suas mãos. A mulher era alta, e magra, e parecia sempre está com um sorriso estranho em seus lábios. A mulher já tinha uma filha adolescente, mas tinha uma aparecia tão jovem, que poderia muito bem passar por irmã mais velha de Rosé.

- Deve ter sido difícil ter sido mãe tão jovem. - Disse Rosé.

- Foi um inferno. - Disse a senhora Park.

- Sinto muito por ter estragado a sua juventude. - Disse Rosé.

- O seu pai biológico que estragou a minha vida. Aquele inútil só serve para fazer bebês. - Disse a senhora Park.

- Bebês bonitos. - Disse Rosé, dando um sorriso involuntário.

- Ele deve ter tido um quase infarto, quando descobriu que teria uma filha asiática. - Disse a senhora Park, dando uma risada.

A mulher deixava explícito que odiava o pai biológico de Rosé.

- Ele já quis se aproximar de mim? - Perguntou Rosé.

- Claro que não, você sabe que ele não é um bom pai. - Disse a mulher.

Realmente Rosé sábia que o homem era um pai ruim, muito diferente do pastor Johnson, que era presente e amoroso. Se pudesse escolher, a garota nunca queria ter descoberto a verdade. Era horrível pensar que o seu pai biológico, sempre esteve perto dela, mas nunca tentou nem um tipo de aproximação.

Abstinência (Blackpink) (Chaelisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora