Royal Flush

Capítulo 23

Antes de começarmos prestem atenção aqui, por favor.
Quero deixar previamente um alerta de gatilho, esse é um capítulo pesado e muitas pessoas não gostam de ler coisas relacionadas ao assunto que abordarei aqui. Então se você é uma dessas, eu peço que não leia!! Realmente não quero despertar gatilho em ninguém e nem deixar mal,
é isso e agradeço a compreensão.

Continuando...

E chegamos ao tão esperado capítulo, estão prontas para descobrir qual é a história? Então vamos lá, boa leitura e espero que isso esclareça tudo.

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Eda Yıldırım...

Fico de longe observando Serkan com a menininha, até que a música acaba e ela sai correndo e ele vem na minha direção.

- Nem vi que você já tinha voltado. - Ele diz, me dando um selinho.

- Voltei tem um tempinho e não quis atrapalhar a sua dança. - Digo, divertida.

- Ela dá trabalho, quero nem pensar quando for nossa filha, vou ficar com cabelo branco. - Ele diz, rindo.

Meu coração se aquece ao escutar ele falando sobre filhos e perceber que se depender dele, iremos sim formar um família e sermos felizes.

- Tenho certeza que você vai se dar muito bem, não consigo pensar em ninguém para ser um pai melhor do que você. - Digo.

Ele sorri e seus olhos brilham ao escutar minhas palavras e me abraça, ficamos ali por um tempo.

Algumas horas depois as pessoas começam a ir embora e quando percebo, só restavam: eu, Serkan, Engin, meus pais e pais de Serkan no salão.

Nossos pais vieram se despedir e dizer que estão muito felizes pela gente, deram um último abraço e foram embora. Serkan foi acompanhá-los até o carro e só sobramos eu e Engin.

- Vou contar hoje. - Aviso, receosa.

- Quer que eu esteja lá? - Ele pergunta.

- Claro. - Respondo sem nem pensar antes. - Como você veio com seu carro, me encontre lá e não comente nada com Serkan, eu prefiro falar desse assunto quando estivermos só os três.

- Tudo bem, pequena. Nesse caso, vou me despedir de Serkan e estarei logo atrás de vocês. - Ele diz e eu concordo, ele me abraça e vamos até fora do salão.

Engin entra no seu carro e dá partida, eu e Serkan vamos logo em seguida. Poucos minutos depois já chegamos em nossa casa, ele se senta no sofá afrouxando a gravata e descansando.

- Você gostou do seu aniversário? - Ele pergunta.

- Amei, foi tudo perfeito. - Digo. - Mas teve uma parte que eu preferia que não tivesse acontecido.

- Qual? - Ele pergunta, preocupado.

Nesse momento a campainha toca e eu vou atender.

- Engin? O que aconteceu? - Serkan pergunta.

- Eu o chamei. - Explico.

- Porque? - Ele pergunta, confuso.

Engin entra na sala e fica parado próximo a mim, como se dissesse de uma forma silenciosa que ele está ali e não vai me deixar sozinha.

- Precisamos conversar. - Digo.

- Vocês dois? - Serkan pergunta.

- Engin está aqui pra me dar apoio e me ajudar a contar o que eu quero.