Capítulo 31

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Eda Yıldırım...

Acordo com dores no corpo e demoro alguns segundos para me lembrar de onde estou, aos poucos as lembranças do dia anterior vão aparecendo na minha mente.

Presa com o Efe em um depósito.

Serkan e Engin vindo me salvar.

O novo chefe de Efe.

A tortura e... Droga, a tortura! Será que ele sobreviveu?

Deixando os pensamentos de lado, percorro meus olhos por todo o local a procura de Serkan e não o vejo.

Levanto e vou em direção a sala, quando chego encontro Engin e Serkan conversando, aparentemente nervosos.

— Bom dia. O que aconteceu? — Pergunto, me aproximando.

— Oi, amor. — Serkan vem até mim e me abraça deixando um beijo suave em minha testa e depois em meus lábios.

— Como você está, pequena? — Engin pergunta, me abraçando forte.

— Estou bem. Aliviada de estarmos os três juntos novamente, sem nenhum psicopata atrás de nós. — Respondo, sincera.

Olho ao redor e percebo que Efe não está mais suspendido pelas correntes. Procuro os olhos de Serkan e percebendo minha confusão, ele explica.

— Nos livramos dele. Para sempre.

Fico em silêncio por um momento, por mais que esse fosse o único final possível, ainda é um choque.

Efe morto.

Depois de anos lidando com o trauma que ele me causou, finalmente posso respirar em paz sabendo que ele nunca mais poderá chegar perto de mim.

— Ele falou quem o mandou? — Pergunto, após um tempo.

— Osman. — Serkan responde.

Olho imediatamente para Engin tentando descobrir se estou pensando no Osman certo.

— Yıldız? — Pergunto.

Serkan concorda com a cabeça.

— O que diabos ele ganharia agindo contra você e sua família?

— Não sei, ainda. Mas, garanto que irei descobrir. — Ele responde.

Será possível que ele tenha atacado Serkan para chegar até mim ou somente por ambição querendo a parte da máfia que diz respeito a Serkan?

Sinceramente, eu não duvido de nada que venha desse homem.

— Vamos nos livrar do corpo e incendiar esse lugar. Ninguém deve saber o que aconteceu aqui. — Engin diz, sério.

Todos concordamos e fazemos o que ele disse. Em poucos minutos já tínhamos enterrado Efe em um local afastado e nesse momento estávamos observando o fogo sumir com todas as provas que tinham aqui.

O caminho da volta para casa foi tranquilo e silencioso, mas era um silêncio confortável.

Tudo o que eu precisava nesse momento, era do abraço dos meus pais me dizendo que ficaria tudo bem. Depois um momento calmo e agradável com Serkan e Sirius para eu me sentir segura novamente.

O caminho que normalmente era de poucas horas, de repente virou uma eternidade. Após um longo tempo, chegamos finalmente em casa e eu já fui recebida por Sirius que veio correndo pedir carinho assim que me viu. Me abaixo e afago seus pelos negros e macios com minhas mãos, brinco com ele por um tempo, antes de continuar meu caminho.

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