Introdução

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Eda Yıldırım
2 semanas atrás em Itália..

Estou chegando em casa e me deparo com a minha mãe conversando seriamente com meu pai. Acho que tem algo errado, mas prefiro sair e deixar que eles me contem depois. Quando eu estou saindo, minha mãe me vê..

- Eda, querida. Venha cá, seu pai e eu precisamos conversar com você. - Disse minha mãe.

- Tudo bem, mãe, podem falar.

- Eda, meu amor, precisamos voar para Istambul o mais rápido possível. - Meu pai disse.

- Aconteceu alguma coisa, pai? Não entendo essa urgência toda, não podem ir depois? - Questiono.

- Não filha, é algo muito importante. - Minha mãe tenta me explicar. - E não iremos só seu pai e eu, você também vai precisar vir conosco.

- Mas, por quê? Eu nunca vou nas reuniões de negócios com vocês, eu realmente prefiro ficar em casa!

O que eu não sabia é que ali não era mais tão seguro como achávamos e a melhor forma de garantir que eu ficaria bem era indo com eles até Istambul..

- Eda, minha vida, não estamos seguros aqui! - Meu pai dispara e, por um segundo, eu congelo, tentando processar o que ele disse.

- Como assim, pai? Eu não estou entendendo nada. Poderiam me explicar?

- Tudo bem, meu anjo. Não queríamos te preocupar. Mas do jeito que você é teimosa, não vai com a gente sem saber o que está acontecendo.. - Meu pai disse pensando em uma forma de me explicar qual é o problema.

Ele continuou - Efe está nos roubando, Eda! - Efe é o braço direito do meu pai, a pessoa que ele mais confia quando o assunto é relacionado aos negócios, pelo menos costumava confiar, ao que parece. - Ele roubou o nosso maior carregamento e eu suspeito que está tramando com a família rival para nos tirar do poder.

Filho da puta.

Como está trabalhando para os ingleses?

Levo alguns minutos até entender o que ele acabou de dizer, quando digo. - Nós estamos fugindo, é isso? - Indago, sem saber o que pensar.

Ele apenas fica em silêncio e eu insisto mais uma vez. - Pai, pode me responder? Estamos indo fazer o quê em Istambul? Se o senhor estiver certo, quanto tempo acha que vão levar pra conseguir roubar o cargo de vocês? E nós nem estaremos aqui para nos defendermos! - Disparei nervosa.

Meu pai me olhou por algum tempo e depois olhou para minha mãe, que veio até mim e tentou me explicar as últimas peças que faltavam - Meu amor, se queremos manter o nosso cargo, precisamos de aliados que possam nos ajudar caso eles resolvam atacar e tentem usar você contra nós.

- Como assim me usar, mãe? Eu jamais trairia vocês... Vocês são os meus pais, droga! - Estava começando a ficar nervosa, eles soltavam frases soltas que não faziam o menor sentido na minha mente.

- Eda, preste bastante atenção. Eles ameaçaram fazer algo contra você se não deixássemos o cargo para eles, minha filha! - Meu pai disse, me olhando nos olhos.

- Isso não pode estar acontecendo! Vocês nunca deixariam ninguém fazer algo comigo, certo? - Eu pergunto, intrigada.

- Claro que não, meu amor! E é exatamente por isso que precisamos te tirar daqui e arrumar um sócio que esteja disposto a nos ajudar e te proteger, caso seja preciso. - Meu pai disse e minha mãe concordou.

Depois de alguns minutos de discussão, meus pais me explicaram com detalhes o motivo do medo deles. Eu já estou cansada e ficando com dor de cabeça, então decido que talvez seja melhor acompanhá-los e depois decidir como vamos agir.

- Tudo bem, eu confio em vocês e se vocês acham que isso vai ser o melhor para mim, eu acredito. Farei o que vocês julgarem ser certo. - Eu disse. Não é como se eu tivesse alguma escolha. Estão ameaçando a minha vida droga!

Istambul, aí vamos nós...

◦•●◉✿ - ✿◉●•◦

Oioi meninas, espero que vocês tenham gostado dessa pequena introdução, se puderem deixar a estrelinha e comentar me ajuda muito a saber se gostaram ou não..

Um agradecimento especial pra Paulinha que tá me ajudando na revisão da fanfic.

• Beijos e até a próxima. ✨♥️

Royal FlushOnde histórias criam vida. Descubra agora