BÔNUS

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Vocês devem estar querendo me matar...E bom eu não sumi. Meu PC quebrou e é muito ruim escrever pelo celular,porém eu me lembrei de um hot de Catra e adora que escrevi a alguns meses e vou postar aqui como pedido de desculpas. As atualizações podem demorar até eu montar meu novo PC,mas eu ainda amo vocês!

CENA BÔNUS

Catra point of view (Anos atrás)

Se me perguntassem sobre, eu com certeza não saberia o que dizer sobre aquela madrugada, primeira noite de inverno em Lua Clara, onde os primeiros flocos de neve começavam a repousar sobre o gramado.

Jade não dormia por nada nesse mundo, mas apesar de estressante ainda era compreensível, estávamos em processo de total adaptação na casa nova, ainda presente nas extensões do reino. Eu mesma estava tendo problemas para dormir durante as cinco noites que antecederam aquela e minha filha de apenas dois anos de idade insistia em dizer que as janelas faziam um barulho assustador à noite.
Eu pedi a Melog que fosse até o lado de fora e afugentasse qualquer animal que fosse o responsável por atrapalhar o sono do meu anjinho, um ato costumeiro vindo de uma mãe, mas ainda sim beirando todo o aborrecimento que era ouvi-la chorar desesperadamente hora após hora, madrugada após madrugada.
Por fim a deixei na cama pela primeira vez na noite e beijei carinhosamente sua testa.
- Boa noite, honey. – Sussurrei baixinho, seus ouvidos felinos ainda eram bastante sensíveis.
Ela ronronou em resposta, aconchegando-se sob as cobertas e fechou os olhos heterocromáticos em forma amendoada.
- Boa noite, mamãe Catra. – Sussurrou baixinho já de olhos fechados e com sonolência na voz.

Era mania da Adora me chamar de mamãe Catra, ela se referia assim a mim quando falava com Jade. Minha esposa amava por nossa filha na cama, mas naquela noite em especifico era minha vez. Adora já havia ficado com o banho e eu não seria boba em correr o risco de deixá-la colocar a rainha da manipulação para dormir.
   Jade sabia muito bem convencer minha mulher de deixá-la dormir em nossa cama conosco, seria a terceira vez e ela jamais poderia se acostumar com isso, ainda mais se levasse em conta a quantidade de privacidade perdida. Até um ano e meio antes daquele momento nossa filha dormia no berço que ficava a um metro de distância da cama, nem preciso dizer o quanto Adora e eu nos distanciamos sexualmente naquele período.
Mesmo que não fosse algo evidente que nos estressava ou incomodava, porque ter Jade por perto era nossa grande paixão e muito saudável para nossas cabecinhas de mães neuróticas e super protetoras, ainda deixava nosso casamento bastante frio no quesito desfrutar dos corpos uma da outra.
A situação ficara tão preocupante nessa época de nossas vidas que eu cheguei a entrar no quarto no meio da tarde e encontrar Adora se divertindo com a espada, na forma de um estimulador sexual, entre as pernas. SEM MIM!

Eu não queria que chegássemos a esse ponto novamente e foi por isso que naquele dia havíamos passado toda à tarde com Jade. Ela tinha feito de tudo, desde correr por todo o jardim, até subir em cada árvore nas redondezas, nadar no lago raso presente no quintal de trás e rolar na terra com Melog. Tudo para deixá-la exausta!

Saindo de seu quarto, passei no corredor da casa que levava ao meu, mas não sem antes dar uma boa olhada no espelho presente na parede e apreciar cada detalhe da roupa que eu estava vestindo.
Era uma camisola branca, de cetim com detalhes de renda na bainha e no decote, ela era bastante leve e se estendia até pouco antes da metade das minhas coxas. Marcava bem cada uma de minhas curvas mais evidentes e possuía a quantidade mais do que perfeita de transparência, ou pelo menos o suficiente para que Adora reparasse na lingerie preta por baixo do tecido.

- Boa sorte, esposinha... – Ri de mim mesma sozinha do lado de fora e assim adentrei o quarto despretensiosamente, cantarolando uma melodia qualquer apenas para soar avoada. – Oi amor, Jade apagou.

•Catradora• ℍ𝕖𝕪 𝕞𝕠𝕞! (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora