AMOR NA GUERRA °TAEKOOK°

CAP 10 - O CERCO À ATENAS

CAP 10 – O CERCO À ATENAS

Jeon passou a semana toda em estado de total apreensão, o motivo? Seu pai em conjunto com seus subordinados de alta patente, haviam decidido atacar a cidade de Atenas e passaram o decorrer daquela semana planejando qual seria a melhor forma para realizarem o ataque com êxito. No caso de Jungkook se o ataque fosse a qualquer outra cidade ele estaria totalmente confortável, mas o que o afligia era o ataque ser exatamente contra Atenas, a cidade onde residia seu amado Taehyung, era impossível não se preocupar com a segurança do namorado, afinal o citado era uma completa negação quando o assunto era combate, ele mal segurava uma espada. E se o progenitor do ateniense o colocasse para lutar? Estavam prestes a ser atacados e isso pedia medidas desesperadas e não duvidava que acabaria por encontra-lo no meio do campo de batalha e essa possibilidade vinha lhe tirando o sono e lhe arrancando os cabelos nos últimos dias. Mas não havia algo que pudesse ser feito, o único jeito era esperar e torcer para que tudo desse certo.

Já para o jovem ateniense que não levava o menor jeito para questões de combate a semana foi árdua, difícil e cansativa, acordava com as galinhas e treinava desde a hora que o sol aparecia até a hora em que o astro se recolhia e quando chegava em casa dava de cara com seu progenitor que ainda fazia questão de obriga-lo a lutar consigo por mais um par de horas, no meio da semana, o jovem já se encontrava exausto, a cada minuto que se passava seu ódio pelo oficio do combate aumentava exponencialmente, e ao contrário do que o pai pensava, ao invés de melhorar, ao que parecia o garota estava regredindo. Como aquilo era possível? Como ele esperava sobreviver a um ataque com habilidades tão pestilentas? E o jovem Kim nem sequer se dava mais ao trabalho de pensar naquilo, estava tão exaurido que só pensava em poder descansar e talvez poder sonhar com o espartano, mas nem isso lhe era possível pois o cansaço era tanto que quando se deitava em segundos era tomado pela escuridão e somente acordava com os gritos do progenitor lhe avisando estar na hora para partir para o treino novamente, noites sem sonhos, sem vislumbrar o rosto ou a voz do amado.

Apesar do medo do que poderia acontecer quando os espartanos chegassem, havia um lado dentro de si que estava em expectativa para que acontecesse logo, pois era uma chance de poder ver o amado mesmo que de longe, estava necessitado, meses se passaram e não puderam se encontrar e se tocar, seu único acalento era a carta que havia recebido na semana anterior e já se tornara pouco para tamanha saudade que sentia.

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Chegara a hora de aprontarem-se para a partida, os valentes guerreiros de esparta acertavam os últimos preparos para marcharem rumo a Atenas, o General gritava ordens aos pelotões que se dividiam entre arqueiros, lanceiros, espadeiros e cavalaria. Todos corriam ajeitando ou buscando algo de última hora, ao comando do grande general Jeon, o jovem espartano estava alheio a tudo aquilo que acontecia, ao contrário da grande maioria, não havia aquela típica ansiedade pró batalha dentro de si, estava aflito e hesitante, não queria que tivessem chegado ao ponto de levarem a luta para dentro dos portões de Atenas, não queria presenciar o namorado lutando e muito menos ter de lutar contra o dito cujo, mas não havia nada que pudesse ser feito para evitar aquilo, portanto faria o que o próprio lhe havia sugerido, esperaria até que tudo tivesse acabado para seguirem com sua história, o combinando era que se mantivessem vivos e inteiros até lá. Jeon assim como seu pai era o destaque quando o assunto era lutar, era bom em absolutamente todas as categorias: arquearia, espadas, lanças e excepcional na cavalaria, o pelotão ao qual geralmente lutava, mas desta vez seria diferente, o general havia lhe dado um pelotão para comandar, lutaria em conjunto com a unidade dos espadeiros, um pouco mais atrás desta vez. E com essa decisão o jovem espartano ficou inseguro, não sabia ser boa ou ruim pois não estaria na frente para avistar de primeira o consoante caso este lutasse.