Na penitenciária de Seodaemun, preso por tráfico de drogas, Kim Taehyung acaba se envolvendo em um esquema sigiloso por pura intromissão e acaso. Assim que descobre que Jungkook, um latino respeitado por sua excentricidade e autoritarismo, está tram...
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Já avisamos isso antes, porém é sempre bom relembrar: ⚠️ Essa história contém violência, conteúdo sexual e assuntos delicados, logo pode gerar algum tipo de gatilho. Não estamos romantizando qualquer um desses assuntos e pedimos para que não o faça também.
Boa leitura!
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— Puta merda, é sempre no rosto — Jungkook reclamou logo em seguida se engasgando com um pouco de sangue que desceu por sua garganta, e Taehyung se irritou com isso.
— Para de falar, é sério — pediu encarecidamente. Ergueu a pequena bacia de aço mais uma vez para que Jeon pudesse cuspir nela. A essa altura nem se importava mais com o quão nojento achava que era o sangue e a saliva misturados, apenas ajudava Jungkook sem ter a mínima ideia do que estava fazendo.
— O que aconteceu? — Taehyung teve um sobressalto quando uma voz feminina soou bem ao seu lado inesperadamente, nem havia escutado seus passos. Wendy.
— Levei uma surra — Jungkook comentou e Taehyung desistiu ali mesmo de o fazer ficar calado. Colocou a bacia próximo ao mexicano sentado na maca coberta por um lençol descartável. Kim por reflexo limpou com a lateral de seu indicador um fino rastro de sangue que escorria pelo pescoço pálido de Jeon.
— Isso eu percebi — ditou simples tentando não transparecer sua preocupação, mas o modo que olhava para ele dedurava. Foi bem simples para Kim notar por seu semblante e como ela desejava chegar perto de Jungkook, que ela poderia nutrir uma certa afeição por ele, ou talvez estivesse viajando já que Wendy era uma pessoa bastante agradável até mesmo consigo.
— Ele se meteu em uma briga. Está tudo bem — disse de forma simples e direta por Jeon, a fim de encurtar a conversa.
Taehyung já estava nervoso, não tanto quanto antes, mas ainda era válido. Se começasse uma conversa ali tirando sua concentração, seria o estopim para voltar a sua cela, deitar-se em sua cama e chorar até morrer de desidratação, !!até que é uma boa ideia na verdade!!, pensou seriamente.
Nesse momento, estavam os três na enfermaria. Jungkook sentado na beirada da maca e Taehyung encaixado entre suas coxas, próximo o suficiente para poder erguer a bacia quando Jeon necessitasse cuspir e ao mesmo tempo segurar a compressa algodonada para estancar o sangramento. Nesse ponto, suas roupas já estavam encharcadas de sangue, principalmente a do mexicano, sua regata branca toda corroída pelo vermelho carmesim, seu pescoço, seu queixo, mãos, nem sabia como era possível espalhar tanto líquido assim.
A sua roupa de frio que tentava preservar com certo cuidado, foi para o lixo obviamente. Inclusive estava formando uma poça de sangue no chão já que estava liberando o líquido que absorveu durante seu uso, sendo descartada que nem papel higiênico assim que conseguiram tecidos apropriados para a situação. Estavam aguardando o doutor buscar algum remédio em falta na enfermaria, que segundo ele era necessário que Jungkook tomasse para aliviar a dor. Wendy estava ali ao seu lado responsável por averiguar ambos, deixando Kim um pouco desconfortável com a aproximação dela.
