16. Louvre 1831 - 33

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Boa leitura!

Quando o dia frio de inverno chegou a exatamente uma hora da tarde, Taehyung já estava com sua coluna curvada, inclinada na direção da mesa encarando de forma obcecada o relógio indefeso a sua frente

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Quando o dia frio de inverno chegou a exatamente uma hora da tarde, Taehyung já estava com sua coluna curvada, inclinada na direção da mesa encarando de forma obcecada o relógio indefeso a sua frente. Com os olhos ardentes de tão vidrados que estavam sem piscar por cerca de quarenta segundos, escutou o ruído bizarro que aquele objeto produzia ao bater aquele horário.

Não sabia o que era, mas tinha certeza de que havia algo de muito errado com isso.

No dia em que ficou afastado do trabalho e teve de ficar na cela de repouso, notou algo estranho, alguns barulhos esquisitos que emitiam em certos períodos ao decorrer do dia, já havia os ouvido outras vezes, mas nesse em especial percebeu que de certa forma aquilo havia um tipo de sistema. Como oscilava entre dormir e acordar dopado pelos remédios, não conseguiu escutar todos os horários, não sabia nem se batiam em todas as horas. Mas o fato enigmático era que mesmo tendo captado horários interrompidos, notava que os barulhos eram sempre, ou quase sempre, diferentes, mesmo que fossem mínimos.

De não somente uma forma, mas de várias diferentes, tentou anotar em um papel o que havia escutado, junto as outras anotações que tentou fazer entre ontem e hoje, mas era tão difícil. Apesar de aparentar ser algo simplório, os sons eram rápidos e continham um chiado que dificultava na sua compreensão. Porém tentou, dessa vez havia escutado um barulho curto e dois mais longos, ou seria dois curtos e um longo? Droga por que isso é tão difícil?

— Taehyung?

— Oi — desesperado largou a caneta de uma vez batendo no alumínio da mesa e se virou para Jeon o olhando brevemente antes de voltar para frente, com as mãos desastrosas amassou o papel o colocando de qualquer jeito dentro de sua calça. Fingiu estar anotando algo na palma de sua mão para não passar batido, mas a caneta nem ao menos soltava tinta sobre sua pele.

— Que horas são? — sem dar importância para nada, Jeon entrou na cela mal olhando para Kim e sim para alguns papéis soltos em suas mãos.

— Uma e um.

— Uma e um — repetiu deixando as folhas sobre sua cama no beliche de cima, Taehyung soltou o ar pela boca de nervoso. Ficava paranoico só de pensar que Jungkook poderia descobrir que estava conduzindo sua própria investigação.

— O que tá fazendo aqui? — uma pergunta meio tola para se fazer a alguém que dividia a mesma cela que a sua.

— Espero que tenha tomado banho — falou lhe ignorando, sentou-se na cama de Taehyung quando este finalmente tomou coragem e virou em sua direção, percebendo que os papéis que Jeon tinha trazido haviam sumido.

Guadalajara - taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora