Capítulo 27

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Bailey.

Estou no hospital, Harry está fazendo alguns exames. O Dr. Aron me disse que ele não corre nenhum risco, e isso é bom! Mas ele ainda está em coma... creio que minha pequena viajem com Shivani seja adiada, não me sentiria bem deixando Harry aqui sozinho e neste estado. Espero que Shivani me entenda.

Dr. Aron entrou na sala de visitas e disse que eu já poderia ver Harry. Lhe acompanhei até o quarto e Harry ainda continuava cheio de aparelhos. Continua pálido, seus cabelos longos parecem sem brilho. Nem parece realmente ele!

Me aproximei da cama e analisei a faixa em sua cabeça, os aparelhos ligados a ele, os machucados em seu rosto...

— Você vai ficar bem logo, Harry.

* * *

03:20 PM

Anne está fazendo os meus biscoitos favoritos. Estou parecendo uma criança, lhe perguntando a cada segundo quanto tempo falta, ou se eles já estão prontos.

— Se acalme, Bailey! Eles não vão fugir.

Bufei revirando os olhos. O restaurante de Anne já está pronto, apenas falta contratar os funcionários. Estou tão orgulhoso! Ela finalmente realizou seu sonho! Fico feliz em ter ajudado, mesmo não sendo da forma que eu queria.

— Espere mais dez minutos, e eles estarão prontos.

Assinto de forma positiva e ouço o barulho da porta. Shivani finalmente chegou. Me levanto com um sorriso bobo nos lábios e caminho rapidamente em direção a sala.

— Oi.

Ela diz ao me ver. Ela também está sorrindo! Nunca pensei amar tanto um sorriso, como eu amo o dessa mulher.

— Você demorou!

Falei me aproximando dela e envolvendo sua cintura, trazendo-a para mais perto. Sua mão alisa minha barba, a qual ainda não tive tempo de tirar.

— Me desculpe! Conversei com as meninas... e depois elas me fizeram pagar pelo "dia das garotas" que eu pedi no domingo. Fui obrigada a ficar.

— Como elas reagiram? Ella me odeia agora!?

— Ainda estão tentando assimilar essa história toda, mas creio que vão aceitar. Ella no começo queria matar você, mas agora, não!

— Fico aliviado.

Dito isso, eu a beijo. Estou simplesmente viciado em seus lábios. Parece que todas as vezes que nos beijamos, fosse a primeira vez, só que melhor.

Quando nos separamos, Shivani perguntou sobre Harry. Falei tudo o que sabia, e também achando que aquele era o melhor momento, falei sobre querer adiar a nossa viagem.

— Está bem.

Foi tudo o que ela disse.

— Sério?

— Sim, caso fosse uma de minhas amigas, eu iria fazer o mesmo. Okay, estou triste por não poder viajar com você! Mas eu realmente entendo! E é por uma boa causa. Bem... mais ou menos...

Ela fez uma careta atrapalhada e sorriu carinhosa. Então, sua mão voltou para a minha barba.

— Você fica ainda mais lindo de barba! Como é possível?

— Não acho.

Falei fazendo cara feia. Shivani deu de ombros e cumprimentou Anne, que apareceu para avisar que os biscoitos ficariam prontos antes do esperado. Shivani disse que precisava de um banho e subiu as escadas, voltei para a cozinha, vendo Anne colocar os biscoitos em uma tijela e logo em seguida tirar um bolo de cenoura do forno. Anne pegou um pote de calda de chocolate da geladeira e cobriu o bolo depois de alguns minutos. Ela começou a enfeitar o bolo com alguns M&M's e outros doces. Mesmo não achando necessário isso tudo num simples bolo, eu estou adorando!

Shivani logo estava de volta, vestida com um vestido floral e seus famosos chinelos de dedos. Seu cabelo ainda está molhado e preso num coque desarrumado, seu rosto está livre de qualquer tipo de maquiagem, e eu prefiro assim. Ela continua linda.

— Nossa! Que bolo lindo, Anne!

Ela se aproximou e roubou um doce de cima do bolo. Anne a olhou como uma mãe repreendendo um filho e logo sorriu, fazendo Shivani fazer o mesmo.

— É de cenoura, gosta?

— Amo!

O sorriso de Shivani aumenta, fazendo seu rosto todo se iluminar.

Anne logo me passou a tijela lotada de biscoitos, juntamente com um copo de leite morno. Sorrio.

— Diga obrigado a sua mãe, Bailey.

Shivani zombou. Anne gargalhou e diz não ser velha, mesmo sabendo que Shivani está apenas se referindo aos biscoitos de leite. Dei de ombros e comecei a comer.

Shivani pegou uma fatia de bolo, assim como Anne, e se serviu com refrigerante.

10:05 PM

Já está tarde, meu corpo está exausto, meu ombro dói e meu sono está próximo. Um filme de comédia passa na TV do quarto, mas o volume está baixo demais para que eu ouça algo. Apenas escuto o barulho da água caindo no chão do banheiro, pois Shivani está no banho. Fechei os olhos e por alguns segundos eu apaguei, mas logo acordei assustado e tive a visão de Shivani apenas de toalha. Seus olhos encontraram os meus, a fazendo corar... ela fica tão linda com as bochechas rosadas! Um desejo cresceu dentro de mim, eu a quero, e muito! Tenho vontade de levantar, agarra-la e beija-la da forma mais feroz e apaixonante. Mas Shivani tem todo aquele jeito inseguro de ser, de querer tudo no tempo certo e, apesar de todo o meu desejo, eu a respeito demais para tentar algum ato.

Voltei meu olhar para a TV, preciso me distrair! Escutei Shivani suspirar olhei de novo para ela, que caminhou até a cama e se sentou ao meu lado, pegando minha mão. Aquele pequeno ato parecia me queimar e mandar correntes elétricas para o meu corpo. Será que ela percebeu o meu olhar? Será que ela sabe o que eu queria? Ah, que merda! Eu devia estar com cara de cachorro pidão, que não pode ver uma carne que logo quer. Droga.

— Bailey... - ela sorriu sem graça e respirou fundo. — Olha, Bailey... não sei como te dizer isso... ai, é constrangedor! É que... nossa, que droga.

Ela focou seu olhar em outro lugar do quarto. Seus olhos já não me fitavam mais. Sua mão está fria, seus olhos parecem pedidos e nervosos. Levei minha mão até seu queixo, fazendo-a olhar para mim. Me aproximo e selo nossos lábios, colocando minha mão livre em sua nuca, aprofundando o beijo. Quando nos separamos, tentei não olhar para baixo, senão eu iria ter uma breve visão de seus seios. Então eu encarei seus olhos.

— Eu sou virgem, Bailey!

Sorri e ela fez uma careta. Acho que no fundo eu já sabia, e isso não me incomodava.

— Eu não me importo.

— Que?

— Eu não me importo, Shivani! Isso simplesmente não afeta em nada! É bom saber que eu vou ser o primeiro e único homem a tocar em você.

— Único?

— Sim, único! Por que? Você pretende se separar de mim?

Olho de maneira confusa para ela.

— De maneira alguma!

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O CASAMENTO FORÇADO | SHIVLEY MALIWALOnde histórias criam vida. Descubra agora