Capítulo 13

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Bailey.

Já era duas da tarde, deixei com que Shivani dormisse para descansar o máximo possível. A noite de ontem não foi fácil. - Principalmente para mim. - Anne me servia um café com leite e torradas.

— Eu consegui um lugar para abrir meu restaurante.

— Já vai me deixar?

— Ainda não, o local precisa de uma reforma e eu preciso de dinheiro.

— No caso, você precisa do meu dinheiro por um tempo.

— Não, preciso do dinheiro que eu trabalho para conquistar!

— Está bem, mas saiba que isso não era...

— Okay, eu já sei.

Terminei meu café e voltei para a sala, procurei em minha agenda o contato de Isabelle e lhe enviei uma mensagem, dizendo que hoje seria impossível nos encontrar. Eu deveria saber que ela nunca me deixaria em paz.

O meu nome foi gritado do andar de cima, Shivani. Peguei o copo d'água na mesinha, subi as escadas e adentrei o quarto. A garota estava sentada na cama com uma mão em sua cabeça e a outra segurando o roupão.

— Boa tarde.

Seus olhos encontraram os meus e seu rosto ficou vermelho.

— O que aconteceu ontem? Minha cabeça está explodindo.

— Digamos que você bebeu mais do que deveria.

— E por que eu estou pelada?

— Seu vestido estava sujo, então eu o tirei, e lhe dei um banho.

— Banho? Quer dizer...

— Não Shivani, eu apenas deixei que o chuveiro molhasse seu corpo. Mas sim, eu te vi nua.

Desta vez a garota se tornou um tomate, e me jogou um travesseiro.

— Que vergonha!

Peguei um remédio, e lhe entreguei junto ao copo. Me sentei ao seu lado na cama, e sua cabeça se apoiou em meu ombro.

— Nunca mais irei beber na minha vida, e eu estou morrendo de fome.

Beijei o topo de sua testa.

— Obrigada por cuidar de mim.

— Não foi nada.

* * *

— Mexa direito!

Shivani dizia mandona enquanto eu mexia o brigadeiro na panela, havia aprendido a fazer com um amigo brasileiro e Shivani já havia comido só para estragar tudo.

— Fica quieta!

Quando o doce ficou pronto e o colocamos na geladeira, Shivani continuava sentada na bancada tratando de comer o resto de chocolate da panela.

— Venha, me dê um pouco.

A mesma fez sinal de não.

— Só um pouco, sua gulosa.

— Não, Bailey.

— Está bem.

Peguei o recipiente cheio de chocolate da geladeira e ainda meio quente, peguei um pouco com o dedo.

— Então fique com a panela e eu fico com este!

— Isso é injusto, Bailey!

— Legal.

O CASAMENTO FORÇADO | SHIVLEY MALIWALOnde histórias criam vida. Descubra agora