Capítulo 3

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Shivani.

Bailey havia saído para o trabalho já fazia uma hora, pelo menos foi o que uma das empregadas da casa me disse. Minha mente analisava tudo o que havia sido explicado no horário do café.

Lógico que uma hora ou outra aquela empresa iria falir, mamãe gastava o dinheiro como se fosse água, mas até que ponto aquela bosta de empresa precisava de dinheiro para que meus próprios pais me vendessem?

Sim, essa era a verdade, eu havia sido vendida para manter uma mera empresa com suas portas abertas. Eu não sabia se sentia nojo de meu próprio pai que dizia todas as noites que me amava e me vende-o para um desconhecido, ou se sentia nojo de Bailey, que havia me comprado para satisfazer seus desejos. Por quê ele não contratou uma mulher da noite?

***

O céu está pintado pela cor laranja e acompanhado de um rosa fraco, eu simplesmente amo quando ele se torna uma mistura de cores.

Um carro para em frente a casa, e Bailey sai do automóvel. Ando até a porta do quarto e a tranco, talvez ele pense que eu esteja dormindo.

Tenho medo que ele tente algo, eu não queria estar casada com esse homem, não queria ser tratada como um objeto. Poxa, eu só tenho 19 anos.

Preciso de um banho frio, entro no banheiro e retiro minhas roupas, batidas vieram da porta.

— Shivani?

Não lhe respondo.

— Shivani? - Continuo calada. — Abre esta porta.

Bailey parecia querer quebra-la, droga, será que ele pensa que me matei? Até que não é má ideia.

Haha! Que exagero, Shivani.

Enrolo meu corpo numa toalha, respiro fundo antes de abrir a porta.

— O que você quer? - Os seus olhos parecem arder de irritação, eles parecem estar dominados por chamas, isso fazia seus olhos ficarem mais belos.

Que? Como assim, Shivani?

Meu consciente me repreendia.

— Você ficou maluca? Por quê se trancou?

— Por quê queria um pouco de privacidade!? - Pergunto em sinal de ironia. — Você é maluco ou o que? Queria quebrar a porta!?

Bailey pela primeira vez passou os olhos pelo meu corpo, percebendo minha falta de trajes, me encolhi ao lado da porta.

As chamas em seus olhos mudaram para um olhar de desejo, Bailey mordeu o lado direito de seu lábio inferior.

Bailey adentrou o quarto e fechou a porta, ai droga.

— Bailey..

— Shivani..

Conforme Bailey se aproximava de mim eu me afastava, olhei para trás, estávamos perto da cama. Ai meu Deus.

A mão de Bailey envolveu minha cintura colando nossos corpos, um calor emanava dele, o cheiro de seu perfume me fazia querer ficar ali sentindo seu aroma.

Mas o que você acabou de pensar?

Me repreendi mais uma vez.

Seus lábios beijaram meu pescoço e um arrepio se espalhou pela minha espinha.

— Não Bailey..

Ele voltou a olhar para os meus olhos, o seu desejo parecia maior. Bailey selou nossos lábios, e logo aprofundou o beijo. Me debati em seus braços mas não adiantou, acabei correspondendo ao beijo. Um calor e uma energia percorriam meu corpo, minhas pernas estavam fracas, meu corpo só se mantinha em pé graças as mãos de Bailey em minha cintura me aproximando dele, e também aos meus braços que envolviam seu pescoço. Quando eu fiz tal ato? Juntei todas as minhas forças e me separei de seus lábios.

Bailey ficou por alguns segundos parado me observando, ele separou nossos corpos me fazendo cair sentada na cama, em seguida ele saiu do quarto sem dizer uma palavra ou sequer olhar para trás.

Suspirei aliviada.

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🔭 Deixou a Shivani com cara de tacho.

O CASAMENTO FORÇADO | SHIVLEY MALIWALOnde histórias criam vida. Descubra agora