Capítulo 7

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[Capítulo não revisado]

Shivani.

Terminei de me vestir e me olhei no espelho do provador, o vestido é longo e justo até minha cintura e cai levemente pelas minhas pernas, é um vermelho quase cereja com detalhes em renda na mesma tonalidade, ele tem um decote atrás que mantém minhas costas nua.

Já era o sétimo vestido que eu provava, e todos eu mostrei para Bailey e ele os recusou, sério, trocar tanto de roupa estava me deixando com fome e cansada, e ainda teríamos que escolher um salto - O que não me agrada muito. - E Bailey teve a "brilhante" ideia de me levar a um salão.

Bailey está sentando numa cadeira mexendo em seu celular, respirei fundo antes de fingir uma tosse e chamar sua atenção. Bailey me analisou de cima a baixo e se levantou pela primeira vez, se aproximando de mim.

— Este está bom?

— Você fica bem de vermelho.

Bailey repousou sua mão em minhas costas, o que fez um frio se espalhar pela minha espinha, Bailey se curvou um pouco até ficar na altura de meu ouvido.

— Juro que estou me segurando para não levá-la de volta para o provador e fode-la da melhor forma possível.

Bailey agarrou os cabelos de minha nuca e jogou minha cabeça para trás deixando meu pescoço exposto para si, mordendo logo em seguida, o afastei de mim.

— Isso nunca vai acontecer, May.

— É o que vamos ver, agora vá se trocar, levaremos esse.

* * *

O relógio marca nove horas, a festa começaria dez horas mas Bailey teria que chegar um pouco mais cedo para ver se tudo estava em ordem, me olhei no espelho, o vestido fazia um belo contraste com minha pele pálida, o cabelo e todo resto eu havia feito no salão. Coloquei o salto e desci as escadas, Bailey me esperava perto da porta, vestia um smoking preto com uma blusa social cor de creme por baixo.

— Você está linda, Shivani.

— Sem elogios, por favor.

— Só falei a verdade.

Caminhamos até o carro, o motorista abriu a porta do carro para nós e logo seguimos caminho.

Quando adentramos o lugar da festa, Bailey segurou minha mão o que me fez ficar um pouco desconfortável, mas era necessário, pelo menos para ele, Bailey me apresentou a algumas pessoas e a maioria dizia que formávamos um belo casal, na maioria delas eu sorria sem graça e Bailey as agradecia.

O garçom nos ofereceu bebidas e Bailey não me deixou pega-las, sério que eu terei que ficar aqui e fingir estar apaixonada e feliz ao seu lado e não poderei beber?

— Fique aqui, preciso resolver algumas coisas.

Revirei os olhos e Bailey me fuzilou com seu olhar.

— Não faça isso, Shiv, agora prometa que ficará aqui.

— Está bem.

— Boa garota.

Bailey selou nossos lábios antes de sair, ah vai pensando que eu vou ficar aqui parada. Caminhei até o barman e lhe pedi uma tequila.

O CASAMENTO FORÇADO | SHIVLEY MALIWALOnde histórias criam vida. Descubra agora