Capítulo 16

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[Capítulo não revisado]

Bailey.

Analiso mais alguns gráficos para a reunião de amanhã e desligo o notebook. A semana está corrida, ver Shivani somente a noite e dar sorte dela ainda estar acordada é ruim demais. Eu estou louco por essa mulher de um jeito que eu nunca achei que ficaria por uma pessoa.

James simplesmente havia sumido. Até agora não sei nada sobre Isabella, e a mesma também havia sumido. E isso me faz acreditar que Isabella está metida na maior merda possível.

Guardo o aparelho na gaveta e a tranco, passo pela porta e a tranco também. O prédio está vazio, todos se foram e já são nove horas. Pego o elevador parando no térreo, logo depois caminho até meu carro. Olho em volta e a única vaga ocupada é apenas a do meu carro. Entro no carro e vou embora.

Abro a porta devagar e entro no quarto. Shivani está dormindo. Tiro meu terno o jogando no chão, assim como a blusa e a calça.

— Existe um banheiro, Bailey.

Olho para ela e a mesma continua no mesmo lugar da cama. Seus olhos continuam fechados.

— Olá, baby.

Caminho até ela e deixo um beijo em sua testa, vou até o guarda-roupa e visto uma calça moletom, logo me jogando na cama. Estou cansado demais para tomar um banho.

Shiv se vira para mim e abre seus olhos. Sua cara de sono é tão linda. Beijo de leve seus  lábios e sinto meu lábio ser puxado, sorrio para ela e a mesma se aninha ao meu peito.

— Como foi seu dia?

Questiono com os olhos fechados.

— Cansativo e entediante. E o seu?

— A mesma coisa.

— Não precisa dizer, eu já sei.

Fico meio confuso, mas rapidamente me lembro que todas as vezes que nos vemos eu digo que senti sua falta. Os pequenos e finos dedos de Shivani fazem um desenho qualquer em círculos em meu peitoral, o que faz meu corpo se arrepiar e os meus olhos se fecharem pesadamente.

— Isso vai me fazer dormir.

— Tudo bem.

Shivani continua com seus movimentos, fazendo com que meus olhos pesem outra vez.

* * *

Harry explica mais uma vez o projeto do novo edifício para os donos de uma linha de hotel. Isso me faz querer dormir.

Vejo Harry andar de um lado para o outro e falar o mais rápido possível. Olho para os homens a mesa e os mesmos estão completamente confusos.

— Harry!

Sua atenção se volta a mim.

— Nos explique devagar, por favor.

Harry observa os homens a mesa, coça a nuca e respira fundo.

— Me desculpem.

E o tédio volta. Harry volta ao seu ritmo calmo. Será que ele quer que essa reunião acabe tanto quanto eu? Por qual motivo?

Uma hora se passa e a reunião acaba. Os donos da linha de hotel aprovaram o trabalho de Harry e o contrato foi fechado.

Caminho até minha sala, e Emilly - minha secretária - avisa que tenho uma visita. Adentro a sala e vejo James.

— James!

O CASAMENTO FORÇADO | SHIVLEY MALIWALOnde histórias criam vida. Descubra agora