7. Vidas são inegociáveis.

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Dois meses após o último.

—Sério, Lee Chanyeol, qual é a porra do seu problema? –questionou o ômega com uma voz alta.

Já era a milésima vez que ele expulsava Mark e Doyoung de ficarem próximos de seus irmãos. Não era como se fossem crianças que não soubessem diferenciar o certo eo errado. Mas Chanyeol fazia questão de sempre espantar os dois Alfas. Taeyong sentia muita raiva de estar sendo tão protegido como se fosse um cristal precioso e Donghyuck igualmente a ele.

—Não fale assim, como Taeyong vai começar a agir se te ouvir falando esse tipo de merda? — tapou os ouvidos do irmão menor, que lhe empurrou irritado.

—Nós não somos frágeis, Chanyeol! – os dois ômegas falaram ao mesmo tempo, o surpreendendo. Baekhyun fazia as coisas da cozinha para o Jantar e suspirou. Largou os objetos que estava cortando e suspirou, olhando para os três irmãos ali.

—Meninos, não falem assim com o irmão de vocês. Sabem que ele só quer o bem de vocês. E Chanyeol, você deveria dar uma chance aos rapazes. Eles não parecem ser tão ruins assim e quanto ao caso do Donghyuck, não é como se você não tivesse tentado o mesmo comigo antes do casamento. Então, sugiro que todos fiquem de bem, Chanyeol vá pegar as carnes para mim nos fundos e vocês dois, venham me ajudar com a comida, venham.

—Mas– apenas um gesto de mão do de cabelos brancos foi o suficiente para que os três irmãos se calasseme e para lhe obedecerem. Chanyeol foi para trás da casa, pegar as carnes guardadas no quarto separado que ficava na parte de trás de sua casa. Os dois ômegas começaram a ajudar Baekhyun com o Jantar quando mesmo sussurrou para os dois.

—Não se preocupem, vou convencer ele daqui a pouco. –os sorrisinhos esquentaram o coração de Baek, que sempre fez de tudo por esses dois ômegas. Era normal que o coração batesse forte quando os via felizes. 

Depois de algumas horas o jantar ficou pronto e eles conversavam, mesmo que pouco a mesa. Até que Chanyeol, na ponta dele, teve a atenção de todos quando sua voz foi ouvida. Os ômegas até pararam de comer.

—Amanhã, no proximo jantar. Eu quero os dois rapazes aqui para o Jantar. Vou os conhecer melhor e dependendo do que eu decidir, eles podem continuar o cortejo. – disse simples, bebendo água de seu copo.

Aquilo foi o suficiente para que os dois jovens continuassem a refeição tagarelando como duas matraca. Pelo visto, os Deuses ouviram suas preces, afinal. O jantar passou melhor do que imaginavam que seria. No quarto, Taeyong já havia dormido, já que estava cansado do seu dia cheio. Donghyuck ficou brincando com o lençol que o cobria, cheio de pensamentos na sua cabeça, até ouvir um barulho na janela ao lado de sua cama. Estranhou e se levantou, sentindo o cheiro familiar. Abriu a Janela de uma vez, encontrando um Mark sorridente e de olho roxo, pendurado ali.

—O que você tá fazendo, seu maluco? Chanyeol te expulsou daqui a algumas horas. – um selo rápido, quase sem sabor foi dado nos lábios do ômega, debruçado sobre a janela, que sorriu bobo.

—Precisava te ver. Não tivemos uma despedida decente, Chanyeol me expulsou antes que eu pudesse piscar. – Com o apoio dos braços, ele sentou na janela, colocando os pés para dentro e já puxando o ômega para seus braços. Ele se aconchegou nos braços do Alfa, aspirando seu cheiro tão tranquilizante. Mark tem um cheiro forte, como o cheiro de uma floresta em dia de chuva e algo mais refrescante, ainda marcante. Donghyuck enlouquecia diante dele.

—Não pode demorar. Escute, Yeol disse que amanhã eu e Taeyong podemos chamar nossos respectivos Alfas para o Jantar. Você acha que vai poder vir? – sorriu animado, olhando para o rosto bem marcado e bonito do Alfa Lee. Este retribuiu seu sorriso, tirando um cachinho do rosto do ômega com um dos dedos, segurando seu rosto.

Uma rosa pelo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora