Coletânea de Oneshots SpideyPool

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Heyyyyy tudo bom???

Antes de iniciarem a leitura, queria dizer uma coisa importante. Esse capítulo foi o mais recente a ser escrito por um único motivo: ele é um resumo de uma possível long fic.

Simmm, se vocês gostarem, posso trazer uma long fic. Eu já tenho o roteiro pronto, faltando apenas começar a escrever os capítulos.

Aviso referente ao capítulo: além de não haver poderes, a parte em itálico que está após o nome do Peter é um sonho/lembrança. Só mencionei isso porque pode haver um desentendimento e tals, enfim, é isto.

Quero agradecer ao feedback, mais uma vez, vocês me dão forças para continuar postando hehe 💕💕

É isso, aproveitem o capítulo :)

Peter Parker

—Pete, corre aqui!!! — Alguém grita o meu apelido. Rapidamente viro minha cabeça até a voz fina e quase esganiçada. Um sorriso saiu de minha boca e logo corri atrás dele — Eu consegui a bola, pega.

Assim que ele fala, o objeto redondo cai em minhas pequenas mãos, o riso abobado escapou, mas era um bom sinal. Iríamos brincar mais. O meu chute anterior tinha sido muito forte, a ponto de cair na cerca do vizinho. Meu irmão se dispôs a pegar, pois eu tenho pouca altura e braços fraquinhos. Não me orgulho disso, sendo sincero.

Nossa brincadeira rolou por muito tempo, até mamãe nos chamar para jantar. Tivemos que tomar banho antes de ir comer, geralmente fazíamos isso juntos, afinal, éramos pequenos. O papai estava fazendo a comida cheirar bastante, isso era uma tentação para o meu estômago, que estava roncando a cada minuto. 

Nossa mãe ajudou a me vestir, já o meu irmão não tem essa necessidade, afinal, ele tem dez aninhos, enquanto eu ainda tenho três. Ele é bem mais velho, mas me trata muito bem, me dá amor e carinho, assim como nossos pais.

Assim que colocamos nossas roupas, fomos para a mesa de jantar, que já estava cheia de pratos e talheres. A comida de hoje era macarronada, uma das minhas refeições preferidas, perdendo apenas para as panquecas. 

Meus pais conversavam sobre o dia a dia deles, o que não era muito interessante para mim, afinal, era apenas assunto sobre trabalho. Minha mãe é engenheira, assim como meu pai, ambos estudaram juntos e, hoje em dia, trabalham no mesmo local, o que é bem conveniente para eles.

Meu irmão comia quieto, mas sempre observando ao seu redor. Quando nossos olhares se cruzavam, ele sorria, mesmo com resquícios de macarrão no canto de sua boca, o que eu achava bem engraçado, logo ria também. 

Minha mãe me ajudava a comer de vez em quando, porque eu fazia questão de cometer uma lambança, mesmo portando longos três anos de vida. 

Entretanto, no meio do nosso jantar, ouvimos batidas na porta. Não esperávamos ninguém, pelo menos não que eu saiba. Nós quatro nos olhamos e meu pai foi o primeiro a tomar a iniciativa de ir atender, enquanto o resto de nós continuou comendo.

Ao ouvir o barulho da porta abrindo, balas foram disparadas no papai, que caiu no chão logo após. Mamãe e meu irmão me protegeram, sem gritar, me levando para o chão, o que foi uma péssima ideia. Duas pessoas armadas fizeram nossa casa virar cena de terror. Mais disparos foram direcionados, dessa vez para minha mãe. Eu não segurei o choro, porém meu irmão me pegou em seus braços e me levou para o andar de cima, me colocando embaixo da cama e pedindo para eu ficar calado. Eu obedeci e ele foi embora.