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Heyyyy tudo bom???

Não me lembro se esse capítulo tinha música de inspiração, mas ele se baseia naquela luta do primeiro filme da trilogia. Além de que o Peter faz uso tanto de lançadores quanto de teias orgânicas.

Quero agradecer ao feedback, ta realmente insano, não esperava, de verdade kk

Desejo uma boa leitura!!!

Peter Parker

Suspiro profundamente, sentindo meus pulmões saciarem o ar que eu tanto prendi. Estava tão nervoso que esqueci totalmente de respirar. Parece bobo, não é? Bom, não é sempre que minha respiração está em modo automático, então recomendo nunca deixar de respirar, faz bem para saúde.

O local em que estava é escondido, escuro e frio, mesmo lotado de pessoas. Minha fantasia apertava, porém, estava nos trinques. O vermelho e azul chamavam a atenção e era justamente isso o que eu não queria. Eu devia ter colocado preto no lugar de alguma dessas cores. Mas, já estou aqui e não posso amarelar.

Eu preciso desse dinheiro.
Eu preciso desse pódio.
E vou ganhar os dois.

— Oh, não! Que gancho o Phineas recebeu! Ele está consciente? — Disse o narrador com extrema animação, enquanto a galera vibrava — É, Phin, acabou pra você hoje. Volta quando estiver pronto, meu chapa — Duas pessoas carregavam o rapaz desacordado. Ele bateu a cabeça na ponta do ringue e apagou totalmente. Foi uma má sorte.

— Nome, por favor? — A moça que estava numa mesa aguardava minha resposta com certo desdém. Me inclinei, para ter uma melhor comunicação, pondo as duas mãos na mesa em que ela estava.

— Homem-Aranha — Disse, encarando-a. A senhorita levantou uma sobrancelha e me observou de cima a baixo. Ela me mediu, com certeza. Por fim, escreveu o meu nome numa folha em branco.

— E agora vamos dar um descanso ao nosso campeão invicto enquanto recebemos o último desafiante do dia — Um arrepio me subiu a espinha. Eu era o último lutador. O narrador veio até a mesa e recolheu o papel da mão da moça, retornando ao local de origem.

O lutador saiu do ringue, recebendo aplausos e gritos dos seus fãs — denominados apostadores — e se sentou numa cadeira decorada, que seria sua espécie de trono. O rapaz robusto, todo trajado de negro e escarlate, era paparicado por cinco mulheres. Ria despreocupado, sabendo que vai estraçalhar o próximo oponente. Estalei a língua, quase me arrependendo do que fiz.

Esse cara desmaiou todos os desafiantes e eu estou indo a caminho da guilhotina. Ainda dá pra fugir.

Porém, uma pequena chama de determinação me fez acreditar que eu posso fazê-lo engolir o seu orgulho. Bem pequena mesmo, minúscula, menor do que um átomo.

Mordi o lábio inferior, sentindo o coração bater mais rápido, a adrenalina subiu instantaneamente e a ansiedade por essa luta era totalmente estranha.

— O nosso próximo competidor está pronto? — O narrador gritou no microfone, a plateia vaiou e o campeão também estava no meio disso.

— O que é isso em seus pulsos? — A moça questionou com pressa.

— Lançadores de teia, servem como locomoção e apoiam nos ataques — Expliquei brevemente, tentando não transparecer ainda mais o nervosismo, o que não deu muito certo.

— Sinto muito, mas vai ter que tirar isso. Não pode qualquer tipo de arma, se usar, é desclassificado — Ela advertiu e eu tirei os lançadores rapidamente, ainda que desajeitado, e os deixei na mesa.

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