Coletânea de Oneshots SpideyPool

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Heyyy tudo bom?????

Obrigada pelo feedback de vocês, fico feliz com cada view, cada voto e cada comentário deixado, ces são incriveis, de verdade :))

Essa oneshot foi baseada numa experiência que tive quando estava no primeiro ano do ensino médio, onde tínhamos que escrever monólogos e apresentá-los (a diferença do capítulo pra esse meu trecho da minha vida foi que a professora pediu para que trocássemos os monólogos uns com os outros, mas aqui eu deixei com o que apresentassem os próprios). Além disso, esse capítulo foi inspirado na música Rich Boy do Galantis, uma das minhas músicas preferidas :D

Foi um capítulo beeeeem trabalhoso, porque eu geralmente não faço dois POV's, mas nesse eu tive que fazer as duas visões, pois eu queria transmitir as duas versões, apesar de quebrar um pouco a imersão, então peço desculpas por isso kk juro que fiz o meu melhor pra ficar legalzinho.

É isso, boa leitura!!!

Peter Parker

- Tia, posso conversar com você? Juro que é rápido - Segurava a porta, enquanto encarava a moça trabalhando em sua mesa. Ela parou tudo o que fazia e esboçou um enorme sorriso.

- Oi, meu bem, você sabe que sim - Retribuo seu sorriso, hesitando em entrar na sua sala.

- Eu sei que você é ocupada, talvez eu deva vir outra hora - Recuei um pouco, quase fechando a porta na minha frente. Estava pronto para ir embora, porém a mulher se levantou e veio até mim, puxando suavemente o objeto, que nos separava, para si mesma.

- Peter, se tem algo incomodando tanto que te fez vir até aqui, eu com certeza te atenderia. Pode ser uma coisinha mínima, mas eu ainda assim deixaria você entrar na minha sala - Ela estende sua mão e eu ponho a minha sobre a dela, sendo puxado até uma cadeira giratória.

- Não é algo muito sério, eu acho - Meu tom de voz foi tímido, quase um sussurro. Passei a mão no cabelo, me sentando. Tia Pepper se acomoda no seu assento e me encara, mesmo sabendo que eu ficaria desconfortável com o olhar penetrante.

- Você não vem na Indústria a toa. Lembra da última vez que você apareceu aqui? - Ela diz em tom de repreensão e eu suspiro frustrado.

- Sim, eu lembro. Mas eu admito que fui burro - Senti o calor subir ao rosto, tentando ao máximo evitar o contato visual.

- Você quebrou o braço e veio correndo pra cá, ao invés de ligar pra alguém ou pedir ajuda num local mais proximo, ou recorrer ao hospital, que é literalmente a duzentos metros da sua escola, você escolheu o caminho mais longo e doloroso - Ela narrou cada fato e eu pude sentir como se facas me apunhalassem pelas costas.

- Em minha defesa, já faz tempo que isso aconteceu - Tomei coragem de encará-la, porém logo me arrependi.

- Só fazem seis meses desde que aconteceu. Mas fico feliz que eu seja sua primeira opção quando se trata de ajuda - A mulher sorriu amarelo - Enfim, o que queria falar comigo?

- Ah, sobre isso, eu não quero ser muito invasivo, mas eu preciso de uma resposta sua. Eu sinto que você é a única que pode me tirar essa dúvida - Subi o olhar, podendo encará-la apropriadamente. Os olhos dela não são tão amedrontadores assim.

- Dependendo do que você quer falar, eu te digo se é invasivo ou não. Mas, ainda assim, eu responderia qualquer pergunta sua sem nem pensar duas vezes - Ela se inclinou para frente, apoiando os braços na mesa, podendo ficar mais confortável. Acabei por prender a respiração sem querer, eu estava hesitando. Eu demorei pra chegar aqui, tive que vir andando e esperei ganhar a autorização pra subir no último andar. Eu tenho que fazer isso valer a pena.