Coletânea de Oneshots SpideyPool

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Olaaa pessoas, tudo bom????

Primeiramente, quero agradecer ao feedback que vocês vem dando, fico muito feliz de ver que ainda tem gente lendo isso, de verdade kkkkk

Segundo, esse capítulo e o próximo são interligados, a continuação desse capítulo vai ser postada logo após esse, então não se preocupem, não vou deixar esse espaço vazio :)

Por último, mas não menos importante, essa one e a outra têm uma leve inspiração no Ultimate Homem-Aranha, simmm, o desenho kkkkk

Enfim, é isto, perdão se tiver algum erro e desejo uma boa leitura!!!

Peter Parker

Minhas mãos tremulavam enquanto eu lia o jornal do Clarim. Não tremiam de medo ou de frio, mas de muita raiva. Cerrei os dentes, reprimindo, no mínimo, todos os xingamentos existentes no mundo.

Eu sempre fui cauteloso quanto a minha identidade, cuidei para que nunca soubessem que o cara que salva a cidade todos os dias, é, na verdade, o cara que fica preso no armário da escola.

Por um azar, Venom é o vilão que descobriu minha identidade, assim como também soube a dele e o choque para a realidade veio. Eddie Brock, o homem que estava comigo em tantas ocasiões, o meu amigo, o meu irmão, é o Venom. Seu ódio motivou o simbionte e lhe deu os poderes necessários para me destruir.

Bom, ele conseguiu, mas não de uma forma física. Quem dera fosse isso.

Nossa luta aconteceu porque ele invadiu o Clarim, mais especificamente no escritório do Jameson, meu chefe, e explanou, na frente de todos, que eu era o Homem-Aranha. JJJ demorou para aceitar esse fato, porém passou a entender o motivo dos meus sumiços repentinos e porque eu tenho um contato extremamente próximo do herói.

Após um combate intenso e doloroso, sem pausas para conversas, Venom fugiu, declarando uma próxima batalha. A guerra foi perdida no exato momento em que começou a circular os boatos. Minha vida se tornou um inferno, eu era parado constantemente na rua, a escola era coberta pela mídia, meus amigos próximos eram entrevistados e até mesmo a tia May não se safou dessa.

Nesse mesmo dia, Venom apareceu novamente para lutar e, dessa vez, ele tinha um estranho sentimento mortífero muito mais intenso do que antes. Nossa batalha foi assistida pelos repórteres e cinegrafistas, que não paravam de prestar a atenção nos prédios.

A perseguição não durou porque Eddie conseguiu me capturar, dizendo que podia retirar a minha máscara sem que eu me preocupasse, porque ele iria me matar na frente de todos. No chão, eu ainda resistia aos seus ataques, sua pressão esmagadora quase me condena. Naquele momento, eu senti que não devia falecer, Venom tem um poder de estrago enorme e as chances de matar tudo e todos ao seu redor é de cem por cento.

A luta continuou por muito tempo, até eu ter a oportunidade de usar as frequências sonoras contra ele e poder declarar a vitória. Eddie foi preso e a cidade foi salva, mais uma vez. Eu devia ficar feliz com isso, certo? Bom, meio feliz, eu acho.

Suspirei, balançando as pernas ao vento frio, encarando o horizonte calmo e iluminado da cidade que nunca dorme. Descansei os braços, deixando o jornal no colo, não valia a pena ler a matéria que me condena. Eu tenho o poder de mentir, ou desmentir, sei lá, eu só tenho que desviar a atenção para que nunca mais retornem esse assunto às bancas.

— Pensando no quê, pedacinho de céu? — Uma voz grossa soou ao pé do ouvido, mas não me assustei, pois já senti sua presença há um tempo atrás.