"Marinette Dupain-Cheng e Adrien Agreste são dois viciados em trabalho que vivem competindo um com o outro, compartilhando além de uma certa raiva, um certo deslumbre um pelo outro, coisa que juravam nunca admitir em voz alta.
Quando terminam seus...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━ ACORDAR NA CAMA de um desconhecido não era algo que Marinette apreciava e muito menos tinha gosto por fazer, contudo – dessa vez – era um cara desconhecido que estava na cama dela.
Aquilo não fez a situação parecer menos pior do que já era.
Ela encarou o teto. Olhou de relance para o lado e só conseguiu ver o emaranhado de fios loiros sobre o travesseiro, além da nuca e parte das costas descobertas do homem que ainda parecia dormir profundamente. Ela coçou os olhos. Poderia dizer que estava ainda cansada.
Que trapalhada havia se metido na noite anterior? Ela não conseguia lembrar! Ela só sabia de estar naquela boate com Alya e Nino, divertindo-se ao máximo e... então viu quem menos gostaria de ver: Adrien Agreste.
Porém, haviam ficado muitíssimo distantes, pelo menos pelo que ela se lembrava.
Oh, céus. Teria dado algum vexame? Feito alguma coisa que provavelmente iria deixá-la se corroendo de vergonha no dia seguinte? Ela não fazia ideia!
Marinette suspirou. Estava criando coragem para se sentar e tentar ver quem era a pessoa deitada ali, ao seu lado. O que ela deveria fazer após checar? Tomar um banho? Um café da manhã?
Ela não fazia a mínima ideia! Quando acordava na casa de alguém tinha uma reação constante: levantar, por uma roupa, dizer que gostara da noite e ir embora sem passar o telefone.
Pensou em fingir dormir. Ele acordaria, iria vê-la dormindo e iria embora, certo?
Não era bem assim... ele poderia ser alguém ruim...
O pensamento a fez sentar na cama com tremenda rapidez, de modo que a cama balançou e ocasionou um resmungo daquele que estava deitado ao lado dela.
Um resmungo que a fez franzir o cenho.
— Não pode ser...
Marinette arregalou os olhos. De mansinho, apoiou as mãos sobre o colchão e engatinhou até que o rosto se focou naquele que estava dormindo de lado em sua cama. Ela apoiou as mãos na beirada da cama, o rosto abaixado e com uma feição chocada. Não podia ser... era o bendito Agreste deitado em sua cama!
